Ainda em guerra, a Ucrânia registrou mais 54 mortes entre quinta (3) e sexta-feira (4), após ataque de mísseis por parte da Rússia. Em Kiev, na Capital do país, foram sete mortes, sendo duas crianças, enquanto em Chernihiv, na região Norte, 47 pessoas morreram.

“De acordo com os relatórios detalhados de instituições médicas, ontem, 3 de março, um bombardeio da aviação russa no território de Chernihiv deixou 47 mortos: 38 homens e nove mulheres. Dezoito pessoas foram resgatadas”, diz a publicação feita no Facebook pelas autoridades da região.
A Ucrânia ainda acusa os militares russos de terem atacado uma área residencial em Chernihiv.
Em Kiev, os ataques foram realizados numa área rural, mas com habitantes. No entanto, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nega todas as acusações.
Ainda nesta sexta, Putin afirmou, em conversa com o chanceler alemão Olaf Scholz, que a retomada de paz com os ucranianos só será considerada se “todas as exigências russas” forem aceitas.
“A Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos aqueles que querem a paz na Ucrânia. Mas com a condição de que todas as exigências russas sejam atendidas”.
Próximos os, novas acusações 4c34k
Rússia e Ucrânia ainda am por diversos embates, sem previsão de cessar fogo. Entre as maiores preocupações, está a tomada da maior usina nuclear da Ucrânia e da Europa, a Zaporizhia. A Ucrânia afirma que já houve ataques ao espaço, enquanto a Rússia afirma que é uma mentira.
No próximo fim de semana (dias 5 e 6), há expectativa ucraniana de que uma terceira rodada de negociações com os russos comece.
“A terceira etapa poderia acontecer amanhã ou depois de amanhã, estamos em contato permanente”, afirmou o conselheiro responsável da istração presidencial, Mikhailo Podolyak, durante uma coletiva de imprensa em Lviv, no Oeste da Ucrânia.
Sanções 6n4z3i
Com sanções em áreas econômicas, esportivas, tecnológicas e outras áreas, o G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, fez ameaças sobre novas sanções à Rússia, que classificou como ‘severas’. Entre elas, está a disponibilidade do grupo em combater as campanhas russas de “desinformação” sobre a guerra.
Os países do G7 são Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão, que concordaram em impor mais restrições aos russos.
Na contramão, os 30 países membros da Otan afirmaram que manterão a decisão de não defender militarmente o território da Ucrânia por receio de uma escalada da violência. A Otan apoia a Ucrânia desde 2014, com treinamento militar e fornecimento de armamentos. Contudo, o país não integra o bloco, e não terá defesa militar do grupo.
“Nós já deixamos claro que não vamos entrar na Ucrânia, nem no espaço aéreo, nem em solo. Se nós fizéssemos uma zona de exclusão aérea, teríamos que mandar aviões nossos e derrubar aviões russos. Nós entendemos o desespero [da Ucrânia] mas também acreditamos que se fizéssemos isso, levaríamos a uma guerra total na Europa, envolvendo muito mais países e causando muito mais sofrimento”, disse o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenber.
Com informações de AFP, Agência Brasil e Metrópoles.