O termo deep state — Estado paralelo, em tradução ao português — tem origem na expressão turca derin devlet, que se referia a uma rede de civis e militares criada para preservar a ordem secular idealizada por Mustafa Kemal Atatürk.
Nos tempos atuais, Donald Trump popularizou a ideia do deep state: um governo paralelo formado por empresários e membros influentes da sociedade, que controlariam os bastidores do poder, independentemente de quem ocupa oficialmente os cargos no Executivo e no Legislativo. Um governo das sombras.

No Brasil, essas “eminências pardas” são os burocratas, tecnocratas e servidores públicos — juízes, promotores e outras figuras que, longe dos holofotes, têm força suficiente para barrar qualquer reforma que contrarie seus interesses. Soa familiar?
Deep state: guardiões do retrocesso 4p972
E como identificar um membro do deep state em terras brasileiras? Em Santa Catarina? Em Floripa? Fácil. Os nomes vêm à mente sem esforço. Mas dizê-los em voz alta pode custar um processo — ou até a liberdade. Mudam conforme os ventos da política, mas estão sempre lá: guardiões do retrocesso.