O processo que pede a cassação do mandato do senador catarinense, Jorge Seif (PL), está prestes a retornar à pauta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na quarta-feira (26), o MP Eleitoral (Ministério Público Eleitoral) reiterou a defesa da cassação de Jorge Seif por abuso de poder econômico. O processo foi movido pela coligação que reuniu PSD, União Brasil e Patriota após as eleições de 2022.

O procedimento estava suspenso desde 30 de abril de 2024, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou o pedido para complementação da produção de provas. O Ministério Público Eleitoral também defende a realização de novas eleições para o cargo.
Julgamento da cassação de Jorge Seif está perto de ocorrer 6ug2a
A coligação proponente da ação ficou em segundo lugar na disputa ao Senado Federal, com o candidato Raimundo Colombo (PSD). No pedido para cassação de Jorge Seif, é sugerido que o restante do mandato, que será concluído em 2031, seja exercido pelo pessedista.
A partir da manifestação, cabe ao relator do caso, ministro Floriano Marques, pautar a retomada do julgamento do pedido de cassação de Jorge Seif.

Em abril de 2024, o caso estava em análise no plenário quando o relator propôs a abertura de um prazo para a busca de dados sobre suposto uso irregular de estrutura das lojas do empresário, Luciano Hang, como transporte aéreo, a favor da campanha de Seif. Esse é o principal ponto da acusação.
No entanto, não foram encontrados registros desses supostos voos – embora as agendas de Seif, em diversos momentos da campanha, se mostrassem incompatíveis com viagens terrestres.

Os advogados de Jorge Seif sempre defenderam que as provas apresentadas na ação da coligação PSD/União/Patriota não comprovam o uso de aeronaves, da estrutura de marketing e de pessoal das Lojas Havan. Seif chegou a chamar, em entrevistas, o ex-governador, Raimundo Colombo, de “mau perdedor”.