O novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) foi empossado na tarde desta quinta-feira (3), em Brasília. O advogado Cristiano Zanin assume a 11ª cadeira do Tribunal após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a aprovação do Senado Federal. Ele pode ficar na Corte por até 28 anos.
Advogado Cristiano Zanin toma posse como ministro do Supremo Tribunal Federal – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/ND
Com a posse, Zanin a a ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos, em abril. Agora, o STF volta a ter número ímpar em decisões, com 11 ministros.
Posse no STF 2w2z1o
A posse de Cristiano Zanin como novo ministro, contou com a presença do presidente Lula (PT), que foi responsável pela indicação do advogado ao cargo. Estiveram presentes também os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de outras autoridades.
Ao menos outros 13 ministros do governo Lula também compareceram ao evento, além da primeira-dama, Janja da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).
A celebração foi breve, e como é de praxe, o novo ministro não discursou. Zanin apenas jurou cumprir a constituição e assinou o termo de posse, sendo aplaudido pelos presentes.
O presidente Lula, que indicou Zanin à vaga no STF, esteve presente na cerimônia de posse – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/NDIndicação e sabatina 59602n
A indicação do novo ministro do STF partiu do presidente da República. Zanin foi advogado pessoal de Lula durante os processos da Operação Lava Jato, e ganhou a confiança do político.
Ainda em junho, durante sabatina, o Senado Federal aprovou a indicação de Zanin por 58 votos a 18.
Estreia do novo ministro a64q
Nesta sexta-feira (4), Zanin já pode participar como ministro do plenário virtual da Corte, que deve analisar a autorização ao ministro André Mendonça, para julgar o caso sobre o marco temporal e a demarcação de terras indígenas.
Já na próxima quarta-feira (9), Zanin faz sua estreia na primeira sessão do STF no plenário do supremo.
O novo ministro também deve “herdar” cerca de 500 processos que estavam no gabinete de Lewandowski, seu antecessor. Entre eles, ações contra a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19 e questionamentos sobre a Lei das Estatais.
*Com informações da Agência Brasil e do portal UOL
