Defesa da indústria e fim da repressão: entenda a greve geral na Argentina contra governo Milei 52124v

Protestos e paralisações tomam o país em resposta a medidas econômicas e sociais do presidente argentino; greve parou diversos setores no país 4b514h

pessoas reunidas em greve geral na Argentina com bandeira na frenteGreve geral na Argentina mobiliza trabalhadores desde quarta-feira (9) – Foto: Ivan Valente/@IvanValente/X

Com reivindicações contra a atuação e política do governo Milei, centrais sindicais deflagraram uma greve geral na Argentina. A mobilização começou na quarta-feira (9) com protestos em frente ao Congresso Nacional e esta quinta-feira (10) é marcada por uma paralisação de 24 horas de diversos setores.

Os trabalhadores entendem que os seus direitos e suas liberdades estão sendo desrespeitados pelo governo. Ainda afirmam que as políticas de Milei favorecem a desigualdade e a injustiça social.

Greve geral na Argentina pede mudança na política econômica e mais diálogo com trabalhadores 4o4b4p

O secretário da Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma, Hugo Godoy, afirmou que a greve busca “pôr freio à política governamental que leva a riqueza gerada pelos trabalhadores e trabalhadoras, com golpes liderados pelo próprio presidente Milei”.

Javier Milei se pronunciou ao compartilhar postagem de ministro afirmando que a greve é uma tentativa de extorsão – Foto: Luis Robayo/AFP/NDJavier Milei se pronunciou ao compartilhar postagem de ministro afirmando que a greve é uma tentativa de extorsão – Foto: Luis Robayo/AFP/ND

Entre as principais reivindicações dos grevistas estão:

  • Luta contra as políticas de ajuste fiscal;
  • Melhores salários;
  • Luta pelos direitos dos aposentados;
  • Defesa da indústria nacional;
  • Retomada de obras públicas;
  • Plano nacional de emprego;
  • Fim da repressão de manifestações sociais pelo governo federal.

A Confederação Geral do Trabalho, a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina lideram a paralisação e criticam o fato de o governo não dialogar com trabalhadores. Esta é a terceira greve organizada pelos principais sindicatos desde o início do mandato de Javier Milei.

pessoas organizadas na rua em greve na ArgentinaEm janeiro de 2024, sindicatos organizaram outra greve contra o governo – Foto: Cesar Simon Cortez

Como resposta à mobilização, Milei compartilhou nas redes sociais uma declaração do ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Adolfo Sturzenegger, sobre a greve.

“Uma greve é uma tentativa de extorsão. Ela não nos afeta em absolutamente nada. Seguiremos com nossos objetivos”, diz o trecho publicado pelo presidente.

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