Desmaios e filas de 24 horas: britânicos se ‘sacrificam’ por despedida da rainha Elizabeth II 5s384m

Desde quarta (14), milhares de pessoas aguardam em uma fila de vários quilômetros para dar o último adeus à única rainha conhecida pela maioria dos britânicos em Westminster Hall 4q594j

O Reino Unido parou para se despedir da rainha Elizabeth II, a quem milhares de britânicos seguiram prestando homenagem neste sábado (17), dois dias antes do funeral de Estado. Embora no início da manhã as autoridades tenham alertado que a fila de espera na vigília do caixão da monarca era de 24 horas, durante a tarde a demora na fila caiu para 14 horas.

Nos últimos dias, os serviços de ambulâncias de Londres atenderam mais de 430 pessoas na fila de vários quilômetros ao longo do Tâmisa, a maioria por casos de desmaio. Na sexta-feira (16) à noite, um homem foi preso ao sair da fila e tentar se aproximar do caixão, informaram as autoridades.

Participaram da vigília os oito netos de Elizabeth II, incluindo os príncipes William e Harry, considerados afastados desde 2020 – Foto: AFP/NDParticiparam da vigília os oito netos de Elizabeth II, incluindo os príncipes William e Harry, considerados afastados desde 2020 – Foto: AFP/ND

Participaram do ritual de despedida os oito netos de Elizabeth II, incluindo os príncipes William e Harry. Os dois estavam com uniformes militares, apesar de Harry ter abandonado a família real em 2020, ao lado da esposa, a ex-atriz americana Meghan Markle. Eles permaneceram de costas e com os rostos voltados para baixo, ao lado dos primos, ao redor do caixão da monarca.

“Adeus, amada avó. Foi uma honra ser sua neta. Estamos muito orgulhosas”, escreveram as filhas do príncipe Andrew, Beatrice e Eugenie, em mensagem divulgada pelo Palácio de Buckingham. “Todos vamos sentir muito a sua falta”, completou. Ao lado de milhares de britânicos, também aram pelo local personalidades como ex-jogador de futebol David Beckham e os chefes de Governo da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e Canadá, Justin Trudeau.

Elizabeth II faleceu em 8 de setembro aos 96 anos em seu castelo escocês de Balmoral, após sete décadas de reinado. A proclamação do rei Charles III aconteceu dois dias depois e as homenagens à monarca britânica mais longeva da história prosseguem.

Desde quarta-feira (14), milhares de pessoas aguardam em uma fila de vários quilômetros para dar o último adeus à única rainha conhecida pela maioria dos britânicos, em uma capela instalada em Westminster Hall.

“Foi muito emocionante. Era como a avó da nação. Vamos sentir muita falta”, disse à AFP Shaun Mayo, que esperou por 14 horas para a despedida. O técnico de computação de 27 anos é uma das 750 mil pessoas que devem ar pelo local.

Para agradecer a paciência dos britânicos e as demonstrações de carinho, Charles III e o príncipe William fizeram uma visita inesperada à fila de entrada da capela, onde apertaram as mãos dos súditos e conversaram com várias pessoas. “God save the King” (Deus salve o Rei) e “God bless the Prince of Wales” (Deus abençoe o príncipe de Gales) gritaram os britânicos no centro de Londres.

Rei Charles III cumprimentou os britânicos que estavam na fila de espera para ver o caixão da rainha Elizabeth II – Foto: AFP/NDRei Charles III cumprimentou os britânicos que estavam na fila de espera para ver o caixão da rainha Elizabeth II – Foto: AFP/ND

“Funeral do século” 12v4n

O primeiro funeral de Estado desde o do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, em 1965, terá a presença de dezenas de líderes mundiais, o que representa um desafio de segurança “maior que os Jogos Olímpicos de 2012”, declarou o vice-comandante Stuart Cundy.

O funeral começará na segunda-feira (19) às 7h no horário de Brasília, na Abadia de Westminster, diante de 2 mil convidados. Analistas calculam que será assistido por 4,1 bilhões de pessoas no mundo, graças à televisão e às redes sociais.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já está a caminho do Reino Unido, e estará presente, assim como o presidente Jair Bolsonaro e o rei da Espanha, Felipe VI.

O vice-presidente chinês, Wang Qishan, representará seu país, que foi convidado ao contrário da Rússia, devido à guerra na Ucrânia.

Após o funeral, o caixão será transportado pela capital britânica até o Arco de Wellington, no Hyde Park Corner. No local, será colocado em um carro fúnebre para a última viagem até o Castelo de Windsor.

O corpo da monarca será sepultado a partir das 19:30 (15:30 de Brasília) na capela do rei George VI, onde estão os caixões de seu pai e sua mãe, assim como as cinzas de sua irmã Margaret.

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