‘É o fim do agronegócio’, ressalta Bolsonaro caso marco temporal não seja aceito 2l5155

Fala de Bolsonaro ocorreu após o voto contrário do ministro Edson Fachin, do STF, à demarcação das terras indígenas; julgamento foi adiado até a próxima quarta-feira (15) 83v36

Caso seja acatado o voto contrário do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), à aplicação do marco temporal na demarcação das terras indígenas, o agronegócio chegaria ao fim, diz o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Jair Bolsonaro, a não aceitação do marco temporal pelo STF daria fim ao agronegócio brasileiro – Foto: Divulgação/NDSegundo Jair Bolsonaro, a não aceitação do marco temporal pelo STF daria fim ao agronegócio brasileiro – Foto: Divulgação/ND

A fala foi proferida neste sábado (11). “Se a proposta do ministro Fachin vingar, será proposta a demarcação de novas áreas indígenas que equivalem a uma região Sudeste toda. Ou seja, é o fim do agronegócio, simplesmente isso e nada mais do que isso”, disse Bolsonaro.

Durante a cerimônia da 44ª Expointer, no Rio Grande Sul, onde Bolsonaro recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha, da Assembleia Legislativa do Estado, o presidente ressaltou também que o seu governo tem deixado o campo “completamente livre”.

Jair foi ainda aplaudido ao lembrar de sua escola pela ministra Tereza Cristina para comandar a Agricultura. “Faz um trabalho excepcional, quero elogiá-la mas também dizer que, com a escolha de ministros pelo critério técnico e sem pressões políticas, todos ganharam com isso”, disse.

Marco temporal 26211m

Há duas semanas o STF está julgando a disputa de posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte é questionada pela procuradoria do estado.

A tese defendida pelos proprietários de terras é de que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época.

Durante a votação, Fachin relembrou o histórico de violência das disputas pelas terras indígenas, e reiterou que o marco temporal não garantiria a proteção das comunidades, assim firmadas na Constituição.

O julgamento, que tinha data para acontecer na última quinta-feira (9), foi suspenso. A ação deverá voltar na próxima quarta-feira (15).

*Com informações da Agência Brasil

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