O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, viajou para Brasília, na manhã desta sexta-feira (10), para cumprir uma agenda extensa e em busca de resolver alguns problemas da Capital do Estado. Um deles é a obra de limpeza no Rio Tavares, embargada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), na última quarta-feira (8).

Segundo a assessoria do prefeito, ele tentou uma agenda com o responsável pelo embargo no ICMbio. Em entrevista ao ND+, Topázio contou que esse encontro ficou para dia 14 de março e até lá a obra ficará parada.
O objetivo dele é reverter a decisão do órgão, que considerou que a obra de limpeza do canal causava efeitos ambientais e não resolveria o problema.
Já a prefeitura, defende os reparos vão permitir que a água da chuva acumulada escoe em direção ao mar. Na região, moradores enfrentam problemas com alagamentos das casas. A prefeitura tem uma autorização da obra pela Defesa Civil da cidade.
Agenda cheia 5ic3d
Outra agenda do prefeito foi com a Secretaria de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do Ministério do Planejamento, Renata Amaral. O encontro foi para falar de financiamentos que a cidade já solicitou para BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
O dinheiro, segundo o prefeito Topázio, é para a obra de continuação da Beira-Mar. O projeto ligará a Beira-Mar de Florianópolis até São José. A obra, muito aguardada pela população, planeja ajudar na mobilidade da região e oferecer diversas opções de lazer.
Além disso, a verba também é para educação e habitação. “Queremos construir novas escolas em Florianópolis, por isso precisamos da liberação desse financiamento e estamos pedindo agilidade”, explica o prefeito.
Universidade da PRF 4t6p10
Outra tentativa do prefeito em Brasília é esclarecer a possibilidade da mudança da sede da UNIPRF (Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal) para Brasília. Ele quer uma reunião com ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha. Essa agenda ficou para 21 de março.
Apesar de não estar confirmada, a Prefeitura de Florianópolis destacou a possibilidade e a intenção do Governo Federal, com a justificativa de questões logística. No entanto, prefeitura da cidade afirma que toda uma cadeia econômica da região poderá sofrer perdas.