
O show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro, atraiu cerca de 2,1 milhões de pessoas à orla carioca, mas o que mais chamou a atenção, além da performance da estrela pop, foi o tamanho da área VIP, que, segundo muitos fãs, atrapalhou a visibilidade de quem estava mais afastado do palco.
“É muita sacanagem o tamanho dessa área Vip do show da Lady Gaga”, disse uma pessoa no X, antigo Twitter. “Uma inveja: quem vai na área vip do show da Lady Gaga“, brincou outra.
Depois de toda a repercussão, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil-RJ) apresentou o Projeto de Lei nº 5266/2025 que pretende dar o fim da área VIP e camarotes em eventos públicos no estado do Rio de Janeiro.
Segundo o texto, a medida vale para todos os eventos que ocorram em “bens de uso comum do povo”, como praças, ruas e parques, e que recebam qualquer tipo de apoio financeiro do Estado, seja por meio de verbas diretas ou renúncias fiscais, como isenção de impostos.

A ideia é evitar a divisão de o e tratamento diferenciado ao público em eventos financiados com dinheiro público. “Se todos estão pagando, todos devem ter os mesmos direitos”, afirmou Rodrigo Amorim ao justificar o projeto.
O que pode e o que não pode, segundo o projeto do fim da área VIP: e5s2k
Proibido: Camarotes, áreas exclusivas ou qualquer tipo de espaço VIP em eventos com dinheiro público;
Permitido: Eventos totalmente privados (financiados com recursos próprios ou apenas pela venda de ingressos) podem manter áreas VIP;
Exceção técnica: Espaços reservados para organização do evento ou serviços operacionais, como áreas técnicas e de segurança, continuam permitidos.
Caso a regra seja desrespeitada, o responsável poderá responder por ato de improbidade istrativa, e estará sujeito às penalidades previstas, como perda da função pública e multa.