Ao citar R$ 631 milhões por ano que “o governo do Estado eliminou desperdícios”, a gestão de Carlos Moisés (sem partido) coloca em xeque as istrações anteriores.
Fato é que, depois de escapar de duas tentativas de impeachment, Moisés está aliado aos partidos que governaram Santa Catarina ao longo dos anos 1980.
No site especial criado para dar transparência à tentativa de recuperação dos R$ 33 milhões pagos antecipadamente por 200 respiradores pulmonares – apenas nove foram usados – a comunicação do governo mostrou onde foram identificados e coibidos os “desperdícios”.

MDB, PSD e PP têm cargos no governo 234q50
O MDB é o principal aliado de Moisés na Assembleia Legislativa e ocupa cargos em vários escalões do governo. O principal nome é do deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB), na Secretaria de Estado da Educação.
O ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), que ou as chaves do Palácio da Agronômica para Carlos Moisés e família, foi indicado para representar o Estado na diretoria do BRDE.
O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) é crítico do sucessor, mas seu partido está atrelado ao governo.
O PSD não é tão fiel quanto o MDB na Assembleia, mas está muito alinhado ao Executivo. Também tem representações em escalões da máquina pública, entre elas o chefe da Casa Civil, Eron Giordani.
O PSDB, que integrou a tríplice aliança construída pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira, falecido em 2015, também vota com Moisés.
Mergulhando mais fundo na história, volta-se aos tempos do PP de Esperidião Amin no governo estadual. O hoje Progressistas também está com Moisés, com o líder do governo na Assembleia e o secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva, no colegiado.
