O bloqueio de rodovias catarinenses já traz impactos para a sociedade. Em manifestação oficial nesta quarta-feira (8), o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, pediu tolerância aos manifestantes.

“Enfrentamos crise institucional, pandemia que afeta toda a sociedade. Pedimos compreensão dos líderes do movimento dos caminhoneiros para reavaliar os bloqueios em curso nas rodovias de Santa Catarina”, afirmou.
Por meio da Fiesc, Aguiar encaminhou ofícios ao governo do Estado, à Polícia Rodoviária Federal e à Confederação Nacional das Indústrias.
“O movimento já causa prejuízos consideráveis para o setor industrial e ameaça continuidade da produção e do transporte de insumos e produtos. Poderá comprometer o cumprimento de contratos, afetando diretamente a competitividade de Santa Catarina e do Brasil, prejudicando emprego e a renda”, disse.
“Respeitamos a categoria, que tem enorme importância, ainda mais num país em que o modal rodoviário é predominante. Não questionamos as reivindicações do movimento. Mas, pedimos que sejam adotados outros meios para resolver a questão. Defendemos a busca de uma solução de consenso para evitar que toda a sociedade em frente graves impactos econômicos e sociais”, completou.