Prefeito de Chapecó e pré-candidato a governador, João Rodrigues (PSD) criticou a ausência do governador Jorginho Mello (PL) na cerimônia de reabertura do Porto de Itajaí, evento que contou com a presença do presidente Lula (PT). Mesmo sendo adversário político do petista, o pessedista afirmou que a ocasião era uma oportunidade importante para defender os interesses de Santa Catarina.

“Se eu fosse governador, teria ido. Não para aplaudir ou puxar saco, mas para cobrar. Seria vaiado do começo ao fim, mas perguntaria ao presidente como ele chegou a Itajaí: de helicóptero ou nadando? Porque, se tivesse vindo pela BR-101, veria que está praticamente intransitável”, afirmou.
João Rodrigues também avaliou que o Estado segue esperando por investimentos concretos do governo federal, especialmente na recuperação das rodovias federais que cortam Santa Catarina. Para o prefeito, a ausência do governador significou a perda de uma chance de fazer essas cobranças diretamente.
“É preciso ter coragem para olhar nos olhos e cobrar o que é justo para o nosso Estado. Não é sobre afinidade política, é sobre responsabilidade com os catarinenses”, concluiu.
Jorginho não foi a evento de reabertura do Porto de Itajaí 6n4b3n
O governador Jorginho Mello não foi ao evento de reabertura do Porto de Itajaí e nem enviou representante do governo estadual. A visita anterior de Lula a Santa Catarina, em agosto do ano ado na inauguração do Contorno da Grande Florianópolis, ele enviou a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) para representá-lo.
A ausência foi citada pelo ministro Silvio Costa Filho (Republicanos), do Portos e Aeroportos, que o chamou de “ingrato” e reforçada no palanque pelo próprio Lula, que não citou nominalmente o governador, mas criticou os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.
Nas redes sociais, Jorginho Mello ironizou ao mostrar uma folha em branco como uma suposta lista de investimentos federais no Estado.