Paulo Rolemberg

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Jorginho diz à PF que errou tempo verbal ao afirmar que Valdemar e Bolsonaro ‘conversavam’ e5912

Jorginho Mello reiterou que não tem conhecimento de qualquer conversa entre o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro y6h70

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), compareceu à sede da Polícia Federal, em Florianópolis, ali coladinha à Casa D´Agronômica – residência oficial do governador – para prestar esclarecimentos sobre sua recente declaração em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro e Jorginho Mello em uma das visitas do ex-presidente a SC – Foto: Eduardo Valente/PL/NDBolsonaro e Jorginho Mello em uma das visitas do ex-presidente a SC – Foto: Eduardo Valente/PL/ND

Segundo a defesa do governador, o depoimento ocorreu de forma tranquila, e Jorginho Mello reiterou que não tem conhecimento de qualquer conversa entre o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a proibição desse contato.

Jorginho Mello esclareceu que sua fala foi mal interpretada e que, na entrevista, expressou apenas sua opinião sobre a limitação imposta pela decisão judicial. O governador enfatizou que lamenta a restrição ao diálogo entre os dois líderes do partido e destacou que Valdemar estaria abatido com a situação.

Ele também reforçou que a frase controversa, onde usou o verbo “conversam” no presente, foi um equívoco gramatical, pois minutos antes havia afirmado que Bolsonaro e Costa Neto não se falavam há algum tempo. Ou seja, o recorte retirado minutos depois, onde ele trocou o verbo “conversavam” por “conversam”, é contraditório ao contexto da entrevista dada.

A polêmica surgiu após sua declaração de que Valdemar mantém contato telefônico frequente com Bolsonaro, o que, se verdadeiro, representaria uma violação da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou o afastamento entre os investigados na Operação Tempus Veritatis, deflagrada em agosto de 2023. Foi o próprio Moraes que determinou a ouvida do governador catarinense.

A defesa do governador acredita que o contexto geral de sua entrevista evidencia o erro verbal e que a fala não deve ser interpretada como uma confirmação de descumprimento da ordem judicial.

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