Mário de Andrade, um dos fundadores do modernismo, figura central do movimento de vanguarda de São Paulo e força motriz da Semana da Arte Moderna de 1922, já consagrava há quase um século que o Brasil estava fadado à preguiça, ao prazer irresponsável, à mentira e à corrupção. E a idolatrar, eternamente, com o herói Macunaíma.

Na obra de mesmo nome, com uma narrativa de caráter mítico, em que os acontecimentos não seguem as convenções realistas, a obra procura fazer um retrato do povo brasileiro, por meio do “herói sem caráter”. Macunaíma, personagem principal do livro, é individualista, preguiçoso e faz o que deseja sem se preocupar com nada.
Além disso, é vaidoso, mente com a maior facilidade e gosta, acima de tudo, de se de se entregar aos prazeres carnais. Nada mais brasileiro e atual. Nada mais representativo de uma esquerda que não se importa em se representar por Lula, Fernando Henrique Cardoso, João Dória, Luciano Hulk, desde que “retome o Poder”. Que não se constrange em ter por herói o senador Renan Calheiros.
É absolutamente inacreditável elevar a condição de vítimas – em especial de operação policial autorizada por decisão judicial – dos homicídios ocorridos na comunidade do Jacarezinho, considerada a base do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico de drogas em atividade no Rio de Janeiro e provavelmente do planeta!
E – pior ainda – desmoralizar, nossos verdadeiros heróis: os membros das polícias militar e civil, que apenas cumprem seu dever legal, numa vocação de pôr a própria vida em risco em favor não de si mesmos, mas de toda uma sociedade. Depois de tanta fake news, a verdade é que o Ministério Público constatou que, dos 28 mortos no confronto, 27 tinham agem pela polícia.
Dentre as agens estavam os crimes de receptação de armas de fogo e tráfico de drogas. Mas o leitor não verá qualquer retratação midiática. Nem sequer deve ter ouvido falar de André Frias, o policial civil que foi assassinado com um disparo na cabeça.
Me resta pedir licença a Mário de Andrade e imaginar que Macunaíma tenha retornado com o poder de possuir as mentes destes esquizofrênicos da esquerda brasileira. Que somos todos parte dessa obra de ficção maldita onde canalhas e hipócritas defendem bandidos como heróis. Onde traficante é vítima, polícia é bandido e ladrão é relator de I.
Onde aplicativo é fonte de renda, produzir é crime, sonegar é regra e trabalhar e ser honesto definitivamente é coisa de otário. O certo mesmo é ser malandro. Ser “socialista” e exigir que o outro produza por você. E viva Macunaíma! Há um século o verdadeiro herói brasileiro. Candidato Supremo as eleições de 2022!
Que Véi – a Deusa Sol – da referida obra literária nos abençoe, ouça nossas preces e desperte, uma vez mais, o Gigante Adormecido para novamente esquartejar esse falso herói em pedaços.
E que um dia André Frias – representando a imensa maioria dos valorosos soldados e policiais brasileiros – seja o herói desta nação. Que “levar vantagem em tudo” seja crime e não uma lei. #acordagigante #macunaíma #antiheroi #somostodosandrefrias