
O ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu o pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) preste depoimento por escrito no inquérito sobre a atuação dele nos Estados Unidos. O pedido foi aceito.
“Em virtude de encontrar-se fora do território nacional, conforme requerido pela Procuradoria-Geral da República, defiro a possibilidade de que os esclarecimentos de Eduardo Bolsonaro sejam dados por escrito e que o mesmo seja notificado, inclusive, por seus endereços”, detalha.
Pedido da PGR sobre inquérito de Eduardo Bolsonaro 3k6633
No pedido de investigação sobre Eduardo, a PGR disse que o deputado licenciado tem buscado ativamente que o governo dos Estados Unidos imponha sanções a membros do STF, da PGR e da Polícia Federal.
Essas sanções, são descritas como “pena de morte civil internacional”. Elas incluiriam a cassação de vistos, o bloqueio de bens e a proibição de relações comerciais.
De acordo com a PGR, essas ações visam intimidar autoridades envolvidas em investigações e processos criminais que envolvem Jair Bolsonaro e aliados, configurando uma tentativa de obstruir a Justiça e interferir nos Poderes constitucionais.
A PGR defendeu, além da abertura de investigação sobre Eduardo, que Jair Bolsonaro fosse interrogado.

Depoimentos de Bolsonaro e Lindbergh 62u3p
Ao longo da próxima semana, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), e o ex-presidente Jair Bolsonaro, vão prestar depoimento presencialmente.
O depoimento de Lindbergh será na segunda-feira (2). “Está usando uma potência estrangeira para tentar proteger seu pai, numa flagrante atitude de atentar contra a soberania nacional”, afirma o petista.
Já Bolsonaro vai depor na quinta-feira (5). O ministro Alexandre de Moraes que o ex-presidente fosse ouvido após ter afirmado ser o responsável financeiro pela estadia do filho nos Estados Unidos.
“Eu estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o Pix, eu não teria como bancar essa despesa, ele está sem salário e fazendo o seu trabalho de interlocução com autoridades no exterior”, disse Bolsonaro.

O STF abriu o inquérito atendendo a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), que por sua vez atendeu uma ação peticionada por Lindbergh.
Entre as solicitações feitas na ação, o líder do PT pediu que Eduardo fosse preso preventivamente e investigado por atentado à soberania nacional, abolição violenta do Estado democrático de direito e coação no curso do processo.
*Com informações de R7