Elon Musk, proprietário do X (Antigo Twitter) entrou na mira de Alexandre de Moraes, ministro do STF, ameaçou reativar contas de usuários suspeitos de espalhar notícias falsas e atacarem instituições na rede social.
Outras redes sociais, como o TikTok e a Meta (Facebook e Instagram), também já tiveram que responder pedidos do STF.

Contas em redes sociais como o X, o TikTok, o Facebook e o Instagram foram suspensas por determinação do STF no inquérito dos atentados de 8 de janeiro.
Entre os perfis suspensos, estão o do empresário catarinense Luciano Hang, que é investigado no âmbito do inquérito das fake news e que teve o perfil na rede social bloqueado por ordem judicial em 2022.
Sobre o pedido, Musk fez uma postagem marcando Alexandre de Moraes. No texto, ele afirma que “as solicitações violam a legislação brasileira”.
No entanto, outras redes sociais também receberam ordens judiciais do STF e agiram de maneira diferente.
Musk entrou na mira do STF 6z6k3l
Neste domingo (8), Moraes determinou a inclusão do bilionário no inquérito sobre as milícias digitais, além da abertura de investigação para apurar eventual prática de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime. Ele estabeleceu ainda multa diária de R$ 100 mil por cada perfil bloqueado judicialmente que for reativado pela plataforma.
Musk tem usado a rede social X para criticar o ministro do Supremo, acusando-o de impor uma “censura agressiva” no Brasil.
TikTok removeu mais de 10,4 mil vídeos da rede social 432w53
Um mês após 8 de janeiro, o TikTok recebeu pedidos do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e do STF para excluir vídeos que incitavam a violência e a desinformação do ar.
Segundo o jornal Carta Capital, na data, o TikTok informou que teria excluído mais de 10,4 mil vídeos na rede social após os atos.
Meta já negou ter vídeo excluído por Bolsonaro do Facebook 306g2
Em abril de 2023, a Meta, que controla o Facebook e Instagram, disse à Moraes que seria “materialmente impossível” fornecer um vídeo excluído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no Facebook após os atos de 8 de janeiro.
A resposta ocorreu após o ministro do STF determinar o prazo de 48 horas para que fosse enviado o vídeo compartilhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após os atos de 8 de janeiro.
“O cumprimento da obrigação é materialmente impossível, uma vez que o vídeo objeto da ordem foi deletado e não está mais disponível nos servidores da empresa”, disse a Meta em ofício.