Deputado critica líderes cristãos por não se posicionarem contra escândalo no INSS – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais nesta terça-feira (6) para criticar líderes cristãos que, segundo ele, estão calados diante de escândalos no governo Lula. Em tom provocativo, ele afirmou que cristãos estão sendo “frouxos” por não se posicionarem.
“Me impressiona a maioria das lideranças cristãs no Brasil simplesmente estarem caladas frente a todos os escândalos desse Governo”, disse. “Que recado estão dando para o resto da igreja? Que o cristão é um frouxo que fica quieto frente a um governo tirânico? Não estou pedindo pra transformar a igreja em palanque, mas que se manifestem”.
O deputado se referiu ao escândalo envolvendo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), onde um esquema de fraude causou prejuízo de R$ 6,3 bilhões. Entre 2019 e 2024, aposentados e pensionistas tiveram descontos indevidos em seus benefícios.
Na sequência, o perfil Médicos pela Liberdade, que une médicos bolsonaristas, provocou: “precisamos de um vídeo pras tias do zap urgente”. Nikolas Ferreira, então, respondeu prontamente: “hoje a noite estará na mesa”.
Oposição adia pedido de instalação da I do INSS 171h6n
A oposição no Congresso decidiu adiar a criação da I mista do INSS (uma comissão formada por deputados e senadores para investigar o órgão). A ideia é conseguir mais s no Senado e aumentar a pressão sobre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), que tem evitado levar o tema adiante.
A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) estão recolhendo as s.
O INSS ainda não sabe quantos aposentados e pensionistas foram prejudicados – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Até agora, 182 deputados e 29 senadores já am o pedido, somando um total de 211 parlamentares. O mínimo necessário para a criação da I é de 171 deputados e 27 senadores, ou seja, os números já são suficientes.
No entanto, entre os 211 nomes que apoiam a I, 93 são de parlamentares de partidos que fazem parte do governo Lula, o que mostra que o caso tem preocupado até aliados do Planalto.