Operação Mensageiro: vereadores votam perda do mandato do prefeito de Major Vieira 4h5w2s

Prefeito Adilson Lisczkovski foi preso na 4ª fase da operação, em abril deste ano 464p4w

A Câmara de Vereadores de Major Vieira, cidade do Planalto Norte de Santa Catarina, votou nesta terça-feira (1º) um projeto de decreto legislativo que dispõe sobre a perda do mandato do prefeito municipal. Ele foi preso em abril deste ano na 4ª fase da Operação Mensageiro, que investiga esquema de corrupção na coleta de lixo.

Prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski – Foto: Internet/Divulgação NDPrefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski – Foto: Internet/Divulgação ND

Conforme a Câmara de Major Vieira, após sua prisão, Lisczkovski solicitou afastamento do cargo por um período de 60 dias, finalizado em 25 de junho. Após o período, o prefeito afastado não teria solicitado nova licença na Câmara. Segundo Lei Orgânica Municipal, caso o prefeito se mantenha ausente por mais de 15 dias, é possível aplicação de pena de perda do mandato.

Baseados neste artigo da Lei Orgânica, os vereadores votaram com unanimidade pela perda do mandado de Lisczkovski. A primeira votação aconteceu nesta terça-feira (1º) e, se aprovada em mais uma votação, que ocorre na segunda-feira (7), o resultado será encaminhado ao diário oficial e, então, dado posse definitiva ao vice-prefeito, Edson Schroeder, que, atualmente, já ocupa o cargo de chefe do governo municipal.

O que diz a defesa 5x285u

O advogado que defende Lisczkovski na esfera criminal informou que não pode se manifestar sobre trâmites na esfera istrativa, portanto, não poderia dar um posicionamento sobre o caso que corre na Câmara. Ele também informou que, no âmbito istrativo, o acusado não possui defesa. A reportagem do Portal ND+ também buscou a defesa da Prefeitura de Major Vieira, que informou que não pode se manifestar sobre o processo, já que não representa Lisczkovski.

A Operação Mensageiro 143j62

A investigação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e iva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. Além das prefeituras, a operação investigou o Grupo Serrana, empresa contratada para o serviço e que estaria pagando propina para os prefeitos em troca de benefícios.

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