Reunidas outra vez em sessão conjunta, as comissões técnicas da Assembleia Legislativa aprovaram os principais projetos que integram o “pacotaço” de generosidades do governo estadual.

Várias das propostas tiveram apresentação de emendas, que acabaram sendo rejeitadas na maioria dos casos, pelo acionamento do “tratoraço” oficial, fruto do acordão político entre Carlos Moisés e a maioria dos deputados estaduais.
Uma das novidades durante as discussões foi enfatizada pelo deputado Milton Hobus, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e que comandou as últimas reuniões. Ele revelou que o rombo das finanças publicas com o “pacotaço” não será de R$ 1,3 bilhão, com foi amplamente noticiado. O aumento das despesas públicas será de R$ 2,7 bilhões. Quer dizer, mais do que o dobro.
Proclamou, em forma de crítica: “O governo mandou uma proposta salarial equivocada. Mandou de forma errada e aqui na Assembleia não há como corrigir. Provoca uma despesa bilionária e deixa o funcionalismo insatisfeito”.
Por sua vez, o deputado Bruno Souza, destacou que o “pacotaço” colocava jabutis gigantes na árvore governamental. E disparou contra o “bolsa combustível” a ser paga a categorias de funcionários.
A maior crítica do parlamentar: a Assembleia aprovou primeiro um aumento do vale combustível, sem ter aprovado sua instituição por lei estadual.
Em outra intervenção, condenou com veemência o projeto que transforma cargos de Contadores em Auditores Estaduais de Finanças Públicas, classificando-o de “imoral” e “inconstitucional”.
O deputado Sargento Lima classificou o “pacotaço” com “o trem da vergonha”.