Parlamentares de diferentes partidos de SC condenam atos de vandalismo 1g5g

Deputados e senadores catarinenses criticaram as ações ocorridas no domingo na Capital Federal 3d34b

Deputados e senadores da bancada de Santa Catarina se manifestaram sobre os atos de vandalismo e invasão ao Congresso Nacional, STF (Supremo Tribunal Federal) e Palácio do Planalto, em Brasília, no domingo.

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/NDManifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Em conversa com a reportagem, nas redes sociais e em notas enviadas à imprensa, deputados e senadores criticaram as ações na Capital Federal.

Os senadores Esperidião Amin (PP), Dário Berger (PSB) e Ivete da Silveira (MDB) se manifestaram contra os atos extremistas em Brasília. “Ninguém pode aceitar violência como manifestação democrática! As cenas a que assistimos demandam reação dentro do estado democrático de direito e busca de um caminho político e institucional que permita a coexistência”, declarou Amin na internet.

“Assistindo aos atos antidemocráticos de invasão e destruição das dependências dos Três Poderes da República, fiquei possuído por um sentimento de profunda tristeza. Inaceitável, inissível. Sempre lutamos por democracia. Precisamos pacificar nossas relações pessoais”, comentou Berger.

“Lamentável acontecimento. Concordo com manifestações pacíficas, porém a invasão aos três poderes da República foi verdadeiro ato de vandalismo”, disse a senadora Ivete.

O senador diplomado Jorge Seif (PL) não foi encontrado para comentar, mas na internet ele republicou o posicionamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro contra os atos ocorridos no domingo.

Entre os deputados federais, a maioria deles se manifestou no dia do ataque. “A invasão criminosa com atos de vandalismo no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do STF não pode ficar impune”, disse Pedro Uczai (PT) por meio de vídeo.

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/NDManifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

“Eles querem é golpe de Estado, ditadura, autoritarismo, ou seja, esses atos antidemocráticos são ilegais, além da depredação do patrimônio público que o povo brasileiro vai pagar a conta”, completou.

Geovania de Sá (PSDB) escreveu que “o Brasil vivenciou um triste capítulo da sua história. Prédios públicos, símbolos da nossa democracia, foram depredados. Violência nunca será a alternativa correta e ela se tornou protagonista, isso é inaceitável, independente de orientação política ou partidária. Que Deus nos guie pelo caminho da paz e do diálogo”.

O deputado federal eleito Jorge Goetten (PL) disse que a ordem deve estar acima de qualquer ideologia e todos perdem em momentos como o ocorrido no domingo. “Nós sempre fomos conhecidos pela força de trabalho, nunca pela baderna. Independente de grupo político, nunca apoiarei atos de violência”.

A deputada federal eleita Ana Paula Lima (PT) disse que as forças democráticas do Brasil e de Santa Catarina devem se posicionar e que o governador Jorginho Mello tenha um posicionamento firme.

“A democracia não aceita golpistas, mas também não tolera omissos”, disse. “Atos antidemocráticos contra a sociedade brasileira já começaram em SC. É urgente ação do governador do Estado para coibir ações terroristas e respeito à Constituição Brasileira”, emendou.

Reflexo do descontentamento com os poderes da República 4j1b4k

Os deputados federais reeleitos Gilson Marques (Novo) e Carlos Chiodini (MDB) opinaram sobre as invasões em Brasília. Para o parlamentar do Novo, os atos estão absolutamente errados. Porém, seria errado ignorar que tais fatos refletem o descontentamento de muitos brasileiros que se sentem violados pelos poderes da República e pelos rumos do país.

Rastros de destruição no Planalto – Foto: PLÍNIO AGUIAR/R7/BRASÍLIARastros de destruição no Planalto – Foto: PLÍNIO AGUIAR/R7/BRASÍLIA

Para ele, o resultado prático das invasões, entretanto, será o fortalecimento do Estado e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Venceremos essa batalha com as armas da razão e da verdade, não com a força”, avaliou.

Já Chiodini diz acreditar que a invasão aos prédios dos Poderes é um triste desfecho a uma série de manifestações justas e ordeiras, independente da ideologia política que acontecem ao longo da história do Brasil.

“Nós vimos uma intolerância e que agride as próprias instituições agride da forma mais bizarra possível que é destruindo, depredando o patrimônio público”, comentou o parlamentar.

Ele lembrou ainda que a própria sociedade brasileira vai ter que pagar agora para consertar o patrimônio destruído. “Entendo que o Brasil tem que encontrar paz para a partir desse momento buscar um caminho”.

A deputada federal eleita Julia Zanatta (PL) diz entender a revolta das pessoas com a atual situação do Brasil, mas não se pode igualar às práticas usadas por partidos de esquerda como invasões e depredações.

“Como deputada federal eleita e dentro da coerência do que sempre defendi, repudio atos de violência e invasão dos Poderes. Assim como lamento a escalada de autoritarismo e perseguição a deputados, jornalistas e cidadãos. O momento é de cautela e a solução está na política, por mais difícil que ela seja”, afirmou.

Condenação a atos de violência e dano ao patrimônio público 645y2v

Para Ismael dos Santos (PSD), atual deputado estadual e eleito deputado federal, o Brasil vive um momento ímpar que enfrenta tamanhas incertezas. “O fator crucial é compreender que as fronteiras ideológicas e políticas foram transpostas”, declarou.

Segundo o atual deputado estadual e eleito deputado federal Valdir Cobalchini (MDB), as manifestações e depredações do patrimônio público vistos em Brasília, são deploráveis e criminosas.

Os atosforam organizados por eleitores que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em 2022. – Foto: Patrick Feitosa/Especial para o NDOs atosforam organizados por eleitores que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em 2022. – Foto: Patrick Feitosa/Especial para o ND

“A democracia prevê a divergência e direito a manifestações, mas jamais com violência e dano ao patrimônio público”, disse o parlamentar que pediu punição aos responsáveis.

Procurado, o deputado federal diplomado Zé Trovão (PL) informou que por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, está proibido de usar as redes sociais, conceder entrevistas e comunicar com outros investigados.

Ele virou alvo da Corte, acusado de comandar ameaças às instituições democráticas na convocação de “atos violentos de protesto” durante as manifestações organizadas no feriado de 7 de setembro.

Em conversas com eleitores, Zé Trovão teria repetido que não concordou com os acontecimentos no domingo. E que se o movimento fosse pacífico e ordeiro como se iniciou teria pleno apoio e não compactua com esse tipo de ação arbitrária.

Outros parlamentares catarinenses não haviam postado e nem emitido nenhum comentário sobre os atos antidemocráticos até as 21h10 desta segunda-feira (9). O espaço segue aberto.

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