A tradicional salva de 21 tiros de canhão que marca o início da cerimônia de posse do presidente da República, após a agem do chefe do Executivo pelo Congresso Nacional, não foi realizada na solenidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º).

De acordo com ela, que coordenou a equipe do novo governo responsável pelo evento de posse, a decisão tem como objetivo preservar pessoas com deficiência e animais que podem ter transtornos com ruídos excessivos. Ela tinha antecipado a possibilidade ainda durante a transição de governo.
Janja explicou que a solicitação partiu de entidades ligadas a pessoas com deficiência e no espectro autista, e também por organizações em defesa dos direitos dos animais.
“A gente teve uma demanda que foi a questão dos barulhos que possam perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício e a salva de tiros de canhão programada para a posse”, explicou Janja, em declaração à imprensa no início de dezembro.
Tradição 6p362p
A tradicional salva de 21 tiros de canhão é realizada pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha e foi instituída durante a proclamação da República.
A honraria também faz parte do protocolo das sessões de abertura e encerramento dos trabalhos legislativos e judiciários, e também é replicada aos chefes de Estado de outros países em visita à capital federal.