Os deputados da Alero (Assembleia Legislativa de Rondônia) concederam a Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, o título de cidadão honorário de Rondônia. A horaria, segundo o projeto, é devido aos “relevantes serviços prestados” ao Brasil, que também se estendem ao Estado rondoniense.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel – Foto: Alan Santos/PRA proposta, que foi elaborada pelo Delegado Lucas (PP), foi aprovada pelos deputados e publicada no Diário Oficial eletrônico da Assembleia, na terça-feira (17).
O autor da proposta destacou, ao elaborar o projeto, que Netanyahu tem desempenhado papel fundamental nos laços entre Brasil e Israel.
“Sua visão e comprometimento foram fundamentais para o estabelecimento de parcerias significativas que transcendem fronteiras geográficas. Além disso, a habilidade diplomática exemplar de Netanyahu desempenhou um papel crucial em iniciativas conjuntas que promoveram o desenvolvimento econômico, cultural e tecnológico em beneficio mútuo”, escreve no documento.
O deputado ainda destaca que a liderança do primeiro ministro é “inspiradora”. Delegado Lucas ainda argumenta no projeto sobre a colaboração entre os dois países para o fortalecimento da cooperação agrícola.
“A influência da tecnologia israelense na agricultura brasileira é evidente, notadamente no avanço do processo de irrigação introduzido pela Embrapa, proveniente de Israel. As relações bilaterais permeiam diversas esferas, do turismo ao intercâmbio cultural, contribuído positivamente em várias frentes”, justifica no projeto.
Deputado aguarda pela visita do primeiro-ministro 196m2d
O líder israelense esteve no Brasil, entre 2018 e 2019, em uma viagem de cinco dias, conforme destaca o deputado rondoniense no documento.
Apesar da viagem ao Brasil, o primeiro- ministro de Israel não esteve em Rondônia. Com a aprovação da honraria, o deputado aguarda uma visita do líder de Israel. “Aguardamos ansiosos a visita do Primeiro-Ministro a Rondônia”, escreve no projeto, que foi votado e aprovado pelo legislativo estadual.
Não há previsão para que o ministro retorne ao Brasil, nem que visite o Estado que concedeu o título, pois o país israelense enfrenta conflitos com o grupo terrorista Hamas.
