A convenção do PSOL e do Rede Sustentabilidade, realizada neste sábado (30), confirmou a candidatura de Afrânio Boppré ao Senado, mas trouxe uma surpresa: a retirada do apoio à candidatura de Décio Lima, do PT, ao Governo do Estado.

Pela primeira vez desde que começou a concorrer nas eleições estaduais, o PSOL não lançará candidatura própria ao Governo e, diferente do que vinha se desenhando, o partido também não fará parte da Frente Democrática, ação de apoio à candidatura petista.
Apesar de estar envolvido desde o início das conversas, o PSOL ficou de fora da composição que deve ter o PSB com a candidatura a vice e também ao Senado.
Com a candidatura de Afrânio, a primeira suplência para o Senado ficou com Miriam Prochnow, do Rede.
O candidato ao Senado ressaltou que o partido não deve se “submeter” a qualquer outro. “O PSOL é muito grande para se submeter a qualquer partido. Acreditamos na nossa luta, acreditamos na nossa história”, disse Afrânio.
Ele ressaltou ainda que há espaço para que o PSOL possa ocupar uma das três cadeiras catarinenses no Senado. “Santa Catarina tem três cadeiras no Senado Federal onde, duas das quais, são representantes do bolsonarismo. Tem uma cadeira vaga e eu entendo que temos que ocupar esse lugar”, finalizou.