Quando retornar da Europa, depois do Carnaval, o vice-governador Eduardo Moreira (PMDB) afinará os detalhes para a posse no governo do Estado. O ato será no Centrosul, com direito a caravanas vindas do interior. O PMDB pretende comemorar seu retorno ao Executivo com uma grande festa.

Moreira promete um governo austero. Será obrigado a isso, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o gasto de um centavo a mais do que a arrecadação, já a partir de março, entre outras restrições. Ele também prevê um colegiado técnico. Outra imposição, já que os nomes políticos precisarão sair até 7 de abril.
Alguns secretários já foram substituídos e outras mudanças estão encaminhadas. O que não for essencial será discutido de março em diante. Ainda que Moreira diga que não seja “um governo de ruptura”, mas sim de “continuidade”, o objetivo é imprimir forte a marca do PMDB. Está em jogo, também, a eleição de 2018. Se, dentro de um trimestre, Moreira mantiver bons níveis de istração, ganhará musculatura para tentar continuar na cadeira. Por outro lado, a continuidade do PSD em cargos dará um termômetro sobre a possibilidade da aliança atual avançar.
Com menos de um ano de governo, questionado sobre uma prioridade, Moreira respondeu três, nesta ordem: “saúde, segurança e controle absoluto dos gastos públicos”. O tempo começa a correr nesta sexta-feira.