O presidente da Câmara de Vereadores de Tubarão, Gelson Bento (PP), assumiu interinamente o comando da prefeitura nessa terça-feira (14), após a prisão do prefeito Joares Ponticelli (PP), e do vice, Caio Tokarski (União Brasil), na terceira fase da operação Mensageiro.
Vereador assume Prefeitura de Tubarão após prisão de prefeito e vice – Foto: Divulgação/NDTV
Em coletiva, o vereador fez elogios à gestão de Ponticelli e revelou o desejo de ser prefeito, mas que não gostaria de assumir nessas circunstâncias. “Quero fazer o possível e o impossível. A situação não é de alegria. Esperamos que isso se reverta na Justiça”.
Bento também afirmou que pretende dar sequência aos projetos da gestão anterior e que não tem planos para mudança em secretariado ou na estrutura interna da istração municipal.
“Vamos dar continuidade para evoluir ainda mais na cidade, projeções que o Joares também tinha junto com o seu secretariado. Vou tentar dar o melhor de mim para o município enquanto estiver como prefeito”, disse.
“De momento não existe nada de programação. O momento é seguir trabalhando junto com o secretariado e a Câmara de Vereadores para um futuro promissor”, continuou.
Prisão do prefeito 6z1z6f
O prefeito Joares Ponticelli segue no Presídio Regional de Criciúma, conhecido como “presídio Santa Augusta, desde terça-feira (14). A defesa informou, ao ND+, que vai entrar com um pedido de liberdade provisória em nova audiência nesta sexta-feira (17).
O político é suspeito de integrar esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e iva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Em nota, enviada na terça-feira, a defesa do prefeito disse que Ponticelli se viu “surpreso e inocente” com a decisão. Leia a nota completa abaixo. A reportagem não localizou a defesa do vice-prefeito.
O que diz a defesa 5x285u
A defesa de Joares Carlos Ponticelli, Prefeito Municipal de Tubarão, informa que nesta tarde teve o aos autos da investigação da denominada Operação Mensageiro deflagrada pelo GAECO, na qual ele é investigado, de modo que, por estar em sigilo, não poderá publicizá-los.
De todo modo, o Prefeito Joares, com o direito às garantias da presunção de inocência e do contraditório asseguradas pela Constituição Federal de 1988 nega, veementemente, a prática dos fatos que lhe são imputados, recebendo-os com surpresa e ficando à disposição da Justiça para colaborar com seu adequado esclarecimento, até porque nunca foi intimado ou inquirido acerca deles.
Por fim, informa que se encontra cumprindo, com respeito e acatamento, todas as medidas impostas e que se fizerem necessárias para apuração de sua escorreita conduta como chefe do Poder Executivo Municipal.
