9 mitos e verdades sobre a vacina contra o HPV e que tipos de câncer o imunizante pode prevenir 4c54y

O mês de março é marcado pelo Dia internacional de conscientização sobre o HPV, cuja vacina está disponível no sistema público de saúde para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos 271y5g

O mês de março é marcado pelo Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV (Papilomavírus Humano). Por isso, é importante ressaltar que o HPV é fator de risco para os cânceres de colo de útero, anal, vagina, orofaringe, vulva e pênis, e que existe uma vacina contra o vírus.

Em um recorte de 474 moradores de Florianópolis, mais da metade (56,4%) foi diagnosticada com HPV (Papilomavírus humano), infecção sexualmente transmissível que pode causar diversos tipos de câncer. – Foto: Divulgação/NDEm um recorte de 474 moradores de Florianópolis, mais da metade (56,4%) foi diagnosticada com HPV (Papilomavírus humano), infecção sexualmente transmissível que pode causar diversos tipos de câncer. – Foto: Divulgação/ND

“Apesar de disponível no sistema público de saúde para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, muitas famílias ainda deixam de imunizar os filhos com a vacina contra o HPV influenciadas por preconceitos e desinformação”, afirma a oncologista clínica Andréa Paiva Gadêlha Guimarães, do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR).

Para contribuir com a conscientização sobre a importância da imunização contra o vírus HPV, a médica cita alguns mitos e verdades sobre o tema. Confira:

A vacina contra o HPV previne vários tipos de câncer.
Verdade. O HPV é o principal fator de risco do câncer de colo de útero. O vírus está associado a 99,8% dos casos. O HPV também é responsável por 80-90% dos casos de câncer anal; 60% dos casos de câncer de vagina; 25-35% dos casos de câncer de orofaringe;  40% dos casos de câncer de vulva e 40-50% dos casos de câncer de pênis.

Meninos não precisam tomar a vacina contra HPV.
Mito. Homens também contraem o HPV e devem tomar a vacina para prevenir a infecção e não serem canais de transmissão para mulheres. Vale ressaltar que o HPV, embora seja mais divulgado como fator de risco de câncer de colo de útero, também aumenta as chances de desenvolver câncer de pênis, ânus e cavidade oral.

A vacina contra o HPV pode causar paralisias, doenças neurológicas, infertilidade e menopausa precoce.
Mito. A vacina contra HPV é eficaz e segura.

A vacina deve ser aplicada antes do início da vida sexual.
Verdade.
A vacina deve ser aplicada antes do risco de contrair o vírus, já que é transmitido por via sexual. Por essa razão é importante seguir a recomendação médica: vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Nessas faixas etárias, a eficiência é maior e são recomendadas  apenas duas doses. A partir dos 15 anos, devem ser realizadas três doses.

Mesmo tomando a vacina, a mulher deve manter a rotina do exame preventivo de Papanicolau para rastreamento do câncer do colo do útero?
Verdade. 
Sim,  mulheres vacinadas contra o HPV precisam realizar o exame preventivo de Papanicolau para identificar e tratar precocemente lesões precursoras que podem levar ao desenvolvimento do câncer.

Somente o Brasil utiliza a vacina contra HPV nos programas públicos de vacinação.
Mito. 
A vacina contra o HPV é adotada por vários países e faz parte da estratégia da Organização Mundial da Saúde para erradicação do câncer de colo de útero do mundo até 2030.

Ao vacinar meus filhos contra o HPV, vou estimular precocemente sua vida sexual.
Mito. 
A vacina é um fator de proteção contra o HPV, portanto, contra vários tipos de câncer relacionados a esse vírus. Há diversos estudos científicos no mundo que comprovam não haver relação entre a vacinação contra HPV e o início precoce da vida sexual ou qualquer comportamento de risco.

Se a pessoa usar preservativo durante as relações sexuais não é necessário se preocupar com o HPV.
Mito. Usar preservativo durante a relação sexual é importante, mas essa medida não previne a infecção pelo HPV, pois o vírus pode estar presente em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal).

No sistema público a vacina também está disponível para adultos, em situações especiais.
Verdade. Além das crianças e adolescentes, a vacina é recomendada e disponível no sistema público para homens até 26 anos e mulheres até 45 anos portadores do vírus HIV, transplantados de órgãos sólidos, medula óssea ou em tratamento oncológico. Nesse caso, são recomendadas três doses, sendo que a segunda é feita 2 meses após a primeira, e a terceira, 6 meses após a primeira dose.

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