O consumo de moluscos bivalves foi suspenso em áreas da Grande Florianópolis após a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) identificar níveis elevados da ficotoxina AO (Ácido Ocadaico) nos animais. Substância pode causar diarreia, vômito e dores abdominais.

Ácido Ocadaico: o que é toxina presente em moluscos 6r2j1s
A ficotoxina ácido ocadaico é produzida por dinoflagelados, um grupo de microalgas comumente ingerida pelos moluscos. O acúmulo da toxina na glândula digestiva dos animais pode provocar EDM (Envenenamento Diarreico por Moluscos) ao ser consumida por seres humanos.
Segundo um estudo feito por pesquisadores da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), os sintomas causados pelo consumo de altos níveis da toxina podem surgir cerca de 30 minutos após a ingestão do molusco contaminado.
Sintomas: 1m1b1h
- Dores abdominais;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Diarreia.

Ainda conforme o estudo, o consumo frequente do ácido ocadaico pode favorecer “o surgimento de tumores no trato gastrointestinal”, já que a toxina tem alto poder cancerígeno.
Entenda a proibição do consumo de moluscos na Grande Florianópolis 72b67
A Cidasc suspendeu a retirada, consumo e venda de moluscos bivalves (mexilhões, ostras, vieiras e berbigões) na sexta-feira (12) em áreas da Grande Florianópolis.
- Na Capital, o consumo de moluscos foi vetado nas seguintes áreas: Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul e Taperinha. Já em Palhoça, a interrupção abrange Maciambu e Enseada do Brito.
A restrição na Praia do Cedro e Pontal, em Palhoça, não deve afetar o comércio de ostras, já que a medida se aplica somente à produção de mexilhões, vieiras e berbigões.
A medida foi tomada após a detecção de níveis elevados da ficotoxina ácido ocadaico, acima do limite previsto em lei. Santa Catarina é considerado o maior produtor nacional de moluscos bivalves.