A brasileira Camila Fiorini, de 26 anos, é uma das 25 pessoas identificadas com a Deltacron no mundo. Jornalista moradora de Belo Horizonte, em Minas Gerais, ela está na Europa e descobriu a infecção ao fazer teste para retornar ao Brasil. Com a confirmação, a agem foi adiada.

Com as duas doses da vacina contra a Covid-19 aplicadas, a jornalista contou ao R7 ter sentido sintomas como febre, tosse e dor de garganta.
“Diferente do resultado que normalmente a gente recebe no Brasil, o PCR daqui já vem com o nível da sua carga viral, que é o nível que você está de contaminação, e a cepa. E era isso que estava escrito, que era uma mistura da Ômicron com a cepa do Reino Unido, que é a Delta”, contou.
A variante é recente e foi cadastrada em janeiro de 2022 no banco de dados que rastreia as alterações da Covid-19. A descoberta aconteceu através de um pesquisador do Chipre, no leste do Mediterrâneo. Pesquisas indicam que a Deltacron apresenta semelhanças com a Ômicron e a Delta.
“Uma das maiores características de que eu não estou só com a Ômicron é que ela normalmente não causa perda de olfato e paladar, foi o que o médico falou comigo”, comenta Fiorini. “Eu tive [os sintomas] por conta da mistura com a Delta”.