A DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) informou nesta terça-feira (7) que continua a investigação do caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) no município de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste do Estado. A notificação da suspeita de contaminação pela doença ocorreu no dia 27 de maio.

A paciente é uma mulher de 27 anos, ela mora em Dionísio Cerqueira, e iniciou os sintomas em 24 de maio. Ela apresentou lesões de pele por todo o corpo, acompanhadas de disfagia, que é a dificuldade de engolir alimentos e líquidos. Além disso, a mulher relatou dores musculares, diminuição da força física, febre e aumento dos gânglios linfáticos.
De acordo com a DIVE, a paciente aguarda o resultado de exames laboratoriais para verificar a possibilidade de outras doenças. O caso é monitorado pela Vigilância de Saúde do município.
As investigações estão sob responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde, Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Laboratório Central de Santa Catarina (LACEN/SC) com apoio do Ministério da Saúde.
Segundo caso suspeito em Santa Catarina 12551z
O estado de Santa Catarina já conta com dois casos suspeitos da Monkeypox, a varíola dos macacos. O segundo registro foi confirmado nesta terça-feira pela Secretaria do Estado da Saúde. O caso foi notificado ao Estado pela prefeitura de Blumenau no último domingo (5).

O paciente é um homem de 28 anos que apresentou sintomas no final de maio, o relato é de um quadro semelhante ao caso da moradora de Dionísio Cerqueira, com lesões de pele, febre e adenomegalia.
Até o momento, ambos os casos de Santa Catarina permanecem como suspeitos. Em função das diversas suspeitas espalhadas pelo país, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos – vírus Monkeypox – no Brasil.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.