Ao todo, 28 moradores de Santa Catarina precisaram fazer isolamento e estão sendo investigados como suspeita de varíola dos macacos nas últimas 24h, mostra o relatório divulgado nesta quarta-feira (31) pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).
Até então 99 casos da doenças já foram confirmados, cinco a mais que no dia anterior, que tinha 94.

Nesta terça-feira (30) eram 291 casos casos suspeitos da doença. Nesta quarta (31) já são 319. Destes, 12 são investigados como “prováveis” de ter a doença. Ou seja, tem chances ainda maiores de confirmação. Somente em Florianópolis, são 95 casos em investigação.
No boletim estadual de terça, que detalhava a situação por cidade, Florianópolis liderava o ranking de casos confirmados em Santa Catarina. A Capital registrava 34 registros. Em seguida vêm ville (11), Balneário Camboriú (9), Blumenau (9) e São José (5).
Também foi confirmado o primeiro caso estadual de Monkeypox em uma criança, no município de Chapecó. A menina ava bem e a família está sendo monitorada, detalhava o comunicado da Dive/SC. Menos de cinco feridas pelo corpo foram identificadas na pequena.
Mais de 50.000 casos no mundo gt53
A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quarta-feira (31) que já foram registrados 50.496 casos e 16 mortes até então por conta da varíola dos macacos. Nos Estados Unidos, assim como na Europa, o número de infecções parece estar diminuindo, destacou o órgão.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o declínio de novas infecções pode ser uma prova de que o surto está sendo contido.
“Nas Américas, onde mais da metade dos casos relatados foram registrados, vários países continuam tendo um aumento no número de infecções, mas é encorajador ver uma tendência de queda sustentada no Canadá”, declarou Tedros em entrevista coletiva.
“Alguns países europeus, como Alemanha e Holanda, também estão vendo uma clara desaceleração do surto, demonstrando a eficácia das intervenções de saúde pública e o envolvimento da comunidade no rastreamento de infecções e prevenção da transmissão”, acrescentou.
“Estes sinais confirmam o que temos dito constantemente desde o início: que com as medidas certas, este é um surto que pode ser interrompido”, acrescentou.
“Nós não temos que viver com a varíola dos macacos”, acrescentou.
Desde o início de maio, casos de varíola dos macacos foram relatados fora dos países africanos onde a doença é endêmica.
A OMS elevou seu nível de alarme ao máximo em 24 de julho, quando declarou o surto uma emergência internacional de saúde pública, como também havia feito com a covid-19.
*A reportagem conta com informações da AFP (Agence -Presse)