A OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou nesta quarta-feira (29) que cerca de 15% dos trabalhadores no mundo sofrem de algum transtorno psicológico. A entidade, junto à OIT (Organização Internacional do Trabalho), cobra ações concretas para abordar as questões envolvendo saúde mental e as condições do mercado de trabalho.

De acordo com a estimativa de ambas organizações, os custos de diagnósticos de depressão custam à economia global algo em torno de US$ 1 trilhão anualmente.
“Diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar riscos como cargas de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que geram estresse no trabalho”, destacou a agência especializada em saúde.
Pela primeira vez, a OMS recomenda, por exemplo, treinamento gerencial para que se desenvolva a capacidade de prevenir ambientes de trabalho estressantes, além de habilitar gestores para responder a casos de trabalhadores com dificuldades no âmbito da saúde mental.
“O bullying e a violência psicológica [também conhecida como mobbing] são as principais queixas de assédio em local de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Entretanto, discutir ou dar visibilidade à saúde mental permanece um tabu em ambientes de trabalho de todo o mundo”, alerta a instituição.
O país mais ansioso do mundo 2a6w3e
O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo, de acordo com a OMS. Antes da pandemia, a estimativa era que, aproximadamente 9,3% da população, o equivalente a 19,4 milhões, tivessem um grau de ansiedade.
Somente no primeiro ano de pandemia, as taxas de depressão e ansiedade subiram 25%, diz a organização. O aumento se deu pelo longo período de luto e isolamento social, que agravaram a situação. A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu, neste ano, para que os governos atentassem a saúde mental da população.
*Com informações da Agência Brasil