Maior cidade do Sul de SC, Criciúma tem enfrentado problemas por falta de médicos. Frequentemente os recém contratados pedem para sair. Apesar do atraente salário de R$ 13 mil, a prioridade dada à continuidade da formação os fazem pedir demissão. O programa a ser criado sugere o custeio dos últimos 12 meses da formação pelo município que tem como contrapartida o compromisso do profissional que permanecerá no mínimo 18 meses prestando seus serviços em alguma unidade básica de saúde.

A proposta foi apresentada na Câmara de Vereadores pelo vereador Arleu da Silveira, que é bioquímico, já ocupou a pasta da Secretaria Municipal de Saúde e é o mais indicado para reassumir a função a partir do dia 03 de abril, em virtude da saída do titualar atual, Acélio Casagrande.
Arleu lembra que das mais de 50 unidades básicas de saúde do município, mais de meia dúzia estão sem atendimento de médico. Além da simples ausência deste profissional estas saídas implicam na interrupção do tratamento médico dos pacientes.
O município de Criciúma deve fazer dois movimentos para viabilizar o projeto. O primeiro é apontar a origem do dinheiro para bancar este custo. O segundo é criar parceria com a UNESC, responsável local pela formação de médicos.