O Infectologista Munir Ayub explicou, em reportagem para o portal R7, os motivos de apenas algumas pessoas sofrerem com efeitos colaterais após a aplicação das vacinas contra Covid-19, e como podem ser tratados os sintomas.

Segundo o infectologista, as vacinas são produzidas para estimular a produção de anticorpos imunizantes. Esse processo pode resultar em reações, dependendo de cada organismo.
“As vacinas são produzidas para estimular a resposta imunológica com a produção de anticorpos imunizantes. Quando a vacina entra em contato com um agente etiológico, ou seja, vírus ou bactéria causadora da doença, a pessoa estará protegida. Essa produção é responsável pelas variáveis entre as pessoas. Existem indivíduos que são mais reatogênicos, ou seja, têm mais possibilidade de manifestarem reações“, afirma.
Munir Ayub explica que as reações mais comuns são febre e dor no local da aplicação. Mais raramente, tontura e dor no corpo. As reações adversas relativas às vacinas costumam durar de um a dois dias. Segundo ele, é preciso pensar no custo-benefício de uma vacina.
“A vacinação é muito mais importante do que um eventual efeito colateral grave. Existem reações mais frequentes, mas elas são muito simples, que se resolvem rapidamente”, afirma. Ele ressalta que os efeitos colaterais mais graves e raros podem acontecer com qualquer imunizante, não só com a vacina contra Covid-19.
Como tratar os sintomas j1v2u
O infectologista destaca que a medicação para os efeitos adversos mais comuns, que são febre e dor no corpo, podem ser tratados com analgésicos, como dipirona.
Vale ressaltar que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não recomenda o uso de paracetamol para tratar reações da vacina contra o novo coronavírus. Ainda segundo a Agência, o uso indiscriminado pode levar a eventos adversos graves como hepatite medicamentosa e até morte.
O médico também orienta a não tomar analgésicos ou anti-inflamatórios de forma a tentar evitar as reações. “O analgésico como preventivo pode, eventualmente, diminuir a produção de anticorpos”, finaliza.
*Com informações do Portal R7.