Santa Catarina soma 6.076 novos casos da Covid-19 nesta quarta-feira (2), chegando a um total de 378.621 desde o início da pandemia. Destes, são 341.732 (90%) que já estão recuperados, índice que segue em queda. Isto significa que a quantidade de casos ativos vem aumentando, sendo de 33 mil atualmente.
Além disso, foram registradas mais 46 mortes pelo vírus, com total de 3.855 vítimas até então. Com isso, a taxa de letalidade fica em 1,02%, a menor do país.

Essa é uma das maiores altas de casos em 24h, representando um crescimento intenso do número de casos em território catarinense. No domingo (29), o Estado bateu o recorde, com mais de nove mil confirmações em um único boletim epidemiológico.
O panorama atual se reflete no mapeamento de risco do Estado, que aponta, com a exceção do Extremo-Oeste, todas as regiões em risco potencial gravíssimo.
Desde o dia 24 de novembro, data de divulgação da última matriz, Santa Catarina registrou 46.545 novos casos e 325 óbitos causados pela Covid-19.
Além de ampliar o número de regiões em nível gravíssimo, a taxa de transmissibilidade também está classificada como gravíssima em 14 regiões, apenas o Alto Vale do Rio do Peixe e o Oeste continuam classificadas como grave para a transmissibilidade.
Nas últimas semanas, houve um aumento expressivo no número de casos que superou o pico da pandemia, até então, o mês de agosto.
O mês de novembro foi o pior no que se refere aos casos. A soma dos números – divulgados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que foram 112 mil novos casos da Covid-19 nos 30 dias. Isso significa que foram, em média, cerca de 3,7 mil por dia, ou ainda 2,6 casos por minuto.
No mês de novembro, adolescentes e jovens foram os mais afetados pelo crescimento de casos. De acordo com o último boletim do Necat (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense), entre os dias 1º e 28, o número de infectados entre 10 e 29 anos cresceu 38%.
No momento, a maioria dos especialistas considera a alta um fenômeno que resulta das quebras de isolamento social, especialmente as vistas em feriados, e os eventos, considerando a existência de festas clandestinas.
Do total de casos confirmados, a maior ainda se concentra na capital, que ultraou a marca de 30 mil na última quinta (26), e soma 33,3 mil confirmações atualmente, sendo considerada o epicentro da doença.
Em sequência, em número de casos confirmados:
- ville: 32.142
- Blumenau: 20.620
- São José: 18.198
- Criciúma: 13.406
- Palhoça: 12.469
- Balneário Camboriú: 12.222
- Itajaí: 11.909
- Chapecó: 10.394
- Brusque: 9.824
SC tem lotação de UTI em 85% e hospitais lotados aumentam z4v55
Agora, 85% dos 1.448 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da rede pública estão lotados, o que leva a 1.241 unidades ocupadas, sendo 609 por pacientes da Covid-19 e 632 por pacientes com outras enfermidades.
Nesse contexto, de alta de casos e maior nível de risco em praticamente todo o Estado, a capacidade de atenção diminui, e o número de hospitais superlotados aumenta drasticamente, deixando somente 207 leitos livres.
Em 24h, o número de unidades sem nenhum leito de UTI disponível subiu de seis para onze:
- Hospital Azambuja, em Brusque
- Hospital Bethesda, em ville
- Hospital Bom Jesus, em Ituporanga
- Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus os, em Laguna
- Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis
- Hospital Hélio Anjos Ortiz, em Curitibanos
- Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú
- Hospital São Camilo, em Imbituba
- Hospital São Donato, em Içara
- Hospital São Braz, em Porto União
- Maternidade Darcy Vargas, em ville
Destes, somente os dois últimos não possuem pacientes da Covid-19. Além disso, outras 18 unidades estão com seus leitos de UTI ocupados em 90% ou mais.
Em termos regionais, segundo a última matriz de risco, 12 das 16 regiões mapeadas estão em risco gravíssimo no quesito “capacidade de atenção” que diz respeito à capacidade hospitalar.
Quase metade dos catarinenses estão em isolamento 706tj
Refletindo a terça (1º), 37% dos catarinenses ficaram em casa, um número praticamente na média nacional, de 36,9%.
Os dados são da plataforma In Loco, que mapeia 1,5 milhão de catarinenses via smartphone.
No ranking de Estados no quesito, Santa Catarina ocupa a 15ª posição, e quem lidera são os Estados do Acre, com 42%, e Amazonas e Ceará, ambos com 40%.