Enquanto os dados da Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética) e da SB (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) relativos a 2021 estão sendo consolidados, os números de 2020 não surpreendem – a não ser pela alta demanda em pleno alastramento da pandemia.
O Brasil, que historicamente se reveza com os Estados Unidos no topo do ranking, manteve-se na primeira posição com cerca de 1.500.000 operações. Os dois vêm seguidos do México, Rússia e Índia, deixando para trás a China, que teve crescimento expressivo na últimas décadas.
No cenário brasileiro, a lipoaspiração continua na liderança, com 231.604 procedimentos, pouco à frente do implante mamário de silicone, com 211.287.

O que tem chamado a atenção é o aumento de casos de explante de próteses mamárias, 25.000 (31,6% a mais que em 2019), ironicamente, opondo-se a uma das cirurgias campeãs do bisturi.
Muitas mulheres que entraram na moda dos seios grandes há dez, 15 anos, hoje reclamam por não se sentirem esteticamente confortáveis ou de dores na coluna, articulações, fadiga, entre outros sintomas da chamada “doença do silicone” – não reconhecida pela ciência, e que pode ser uma associação de fatores, ainda é inconclusivo.
O mais curioso: parte das pacientes que retiraram as próteses voltaram a reimplantá-las por não aceitarem sua imagem sem elas. Vai entender…