Quase uma semana após a morte da Rainha Elizabeth II um detalhe vem chamando atenção nas grandes mídias. Até então poucos haviam percebido as mãos escuras da monarca, na foto em que ela recebe nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss. Essa questão veio à tona justamente depois que a soberana morreu, principalmente porque a causa não foi divulgada oficialmente.

Assim, diante do mistério, as manchas escuras nas mãos da rainha acabaram por gerar comentários nas mais diversas mídias. Afinal, haveria alguma relação com a morte. Seria um sintoma indicando que o pior estaria para acontecer em breve? A imagem ou despercebida na terça-feira (6).
Agora essa mão escurecida se tornou uma fonte de especulação sem fim para explicar sua morte repentina. A realidade é que não se pode dizer nada do tipo apenas olhando para uma foto. Mas o assunto ganhou tanta força que mobilizou parte da imprensa europeia.
“A causa da morte não é clara, embora o fim da vida em uma pessoa de sua idade não seja um evento excepcional”, diz o cardiologista Francisco Javier Parra ao portal “World Nation”. Ele é chefe do Serviço de Cardiologia Clínica dos Hospitais CIEC HM, na Espanha.
“A explicação para aquela cor roxa, quase preta, pode ser tão simples quanto um hematoma espontâneo. Pode ser um pequeno esbarrão em um móvel ou talvez de um exame de sangue após um check-up de rotina. Até mesmo em razão do apoio em uma bengala”, completou.

Com a idade, a pele fica mais fina e os nervos mais delicados, diz o médico. Os vasos capilares também podem se romper espontaneamente e liberar essa cor azulada.
“Pode impressionar, mas a especulação é algo sem sentido e superficial. Vejo pacientes da mesma idade da rainha todos os dias nas minhas consultas com hematomas nas mãos”, conta o cardiologista.
Uso de anticoagulantes 15493u
Ele explica que, para a fragilidade capilar e da pele, geralmente são usados tratamentos anticoagulantes a fim de tornar o sangue menos espesso. Pessoas idosas com doenças cardíacas costumam tomar esses medicamentos para prevenir um derrame ou ataque cardíaco. Essas drogas também favorecem o aparecimento de feridas, provavelmente o que aconteceu à Rainha Elizabeth II.