
O último sábado (18) foi “Dia D” de vacinação contra a poliomielite e o sarampo em todo o país. Em Florianópolis, todas as 49 unidades de saúde estiveram abertas e, até esta segunda-feira (20), somente 10 mil crianças foram vacinadas. A meta até o dia 31 de agosto é vacinar 22.733 mil crianças no município. Conforme a istração municipal, a procura foi baixa e será preciso definir estratégias para que a meta seja alcançada.
Na Capital, 9.184 crianças do público-alvo foram vacinadas contra a poliomielite e contra o sarampo, 10.221, totalizando 45,78% e 50,95%, respectivamente. “Durante esta semana vamos acompanhar o movimento nas unidades de saúde em busca da vacina e também organizar um detalhamento de informações por região para planejarmos os próximos os”, ressaltou o secretário municipal de saúde, Carlos Alberto Justo da Silva.
O objetivo da campanha é vacinar todas as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, formando uma barreira sanitária, captando também aquelas que não foram vacinadas ou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação. Dessa forma, busca-se minimizar o risco de adoecimento e, consequentemente, contribuir para a redução do risco de reintrodução dos vírus da pólio e sarampo no Brasil.
Avaliando o resultado da campanha do fim de semana, a gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, disse que o movimento foi bom, mas abaixo do registrado em outros anos. “Em relação a nossa série histórica, a gente costuma encerrar o Dia D com 60%, 65% das crianças da meta vacinadas. Teve um movimento bom no Dia D. O que a gente conseguiu atingir foi em torno de 50% da cobertura. Isso significa que a gente está abaixo da nossa série histórica. Isso é bastante preocupante”.
Segundo Ana Cristina, a meta é atingir 95% da cobertura nas próximas duas semanas. “Não é uma questão burocrática, atingir uma meta de 95%. Isso significa o diagnóstico de proteção das nossas crianças. O diagnóstico de proteção da nossa população. Se nós não atingimos pelo menos 95% de cobertura, significa que que nós estamos vulneráveis a entrada de uma epidemia”, explicou.