Dive investiga casos de suspeita de impetigo e diz que pode ser catapora com lesões atípicas 3xx5j

A secretaria de saúde publicou nota afirmando que o impetigo não costuma levar a surtos ou epidemias e que está acompanhando a situação e a evolução dos casos no Estado k6g6g

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) divulgou nota de alerta sobre o surto de lesões de pele, identificadas inicialmente como impetigo, no Estado com orientações para monitoramento e recomendações de prevenção no ambiente escolar, mas informa que os casos em investigação podem ser casos de varicela, popularmente conhecida como catapora, com lesões atípicas.

A nota informa que a Dive foi notificada sobre a ocorrência de lesões de pele pela primeira vez no dia 15 de abril, pelo município de Imaruí. Ao todo eram 16 crianças de uma mesma escola apresentavam lesões na pele compatíveis com impetigo, que é uma infecção causada por bactérias, podendo apresentar lesões avermelhadas e até bolhas.

O impetigo costuma aparecer após ferimentos mal higienizados e acontece principalmente crianças pequenas pois elas têm dificuldade de seguir as recomendações que reduzem o risco de infecção nas feridas de pele como a higiene constante das mãos e das feridas, evitar a coçar a lesão e manter unhas curtas e limpas. Segundo a diretoria, embora a transmissão das bactérias causadoras do impetigo ocorra através do contato, o impetigo não costuma levar a surtos ou epidemias.

Três dias depois da primeira notificação, a diretoria recebeu novas informações sobre outros casos em Itaiópolis, Palhoça, Brusque e Taió, entre os dias 18 a 20 de abril, que também relataram a ocorrência de crianças com lesões de pele compatíveis com impetigo em escolas e creches.

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Por causa desta situação a DIVE iniciou uma investigação e de acordo com as informações preliminares obtidas junto aos municípios, as hipóteses diagnósticas apontam um surto de varicela, popularmente conhecida como catapora, com lesões atípicas complicadas por infecção e não de impetigo.

Mediante a isso a secretaria publicou uma série de recomendações para evitar a proliferação da doença. E ressaltou que não há recomendação de fechamento de unidades, apenas que as escolas e creches sigam o padrão recomendado pela Vigilância Sanitária nas ações de higiene.

Com a introdução da vacina contra varicela no calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização, com uma dose, é esperado que ocorra mudança no padrão da doença . A estratégia de vacinação com uma dose visa reduzir a ocorrência de casos graves e complicações por varicela. A implantação da segunda dose da vacina contra varicela, que pode vir a evitar a ocorrência de casos da doença, está em estudo por parte do Ministério da Saúde.

A nota ainda informa que a diretoria está acompanhando a situação e a evolução dos casos e reará informações assim na medida em que as investigações avançarem, confirmando ou descartando as hipóteses diagnósticas para orientar as medidas a serem tomadas pelos municípios.

Confira as medidas recomendadas pela Dive:

– Todas as crianças e adultos com lesão de pele sugestiva de varicela ou impetigo devem ser encaminhados para avaliação em serviço de saúde, para que seja estabelecido tratamento adequado e sejam fornecidas ao paciente orientações sobre seu quadro clínico e medidas de prevenção

– Lavar as mãos após tocar nas lesões

– As medidas de higiene nas escolas devem seguir o padrão recomendado pela Vigilância Sanitária e são similares as adotadas para reduzir a transmissão de outros agentes, como o influenza

– Não há recomendação de fechamento de unidades

– As vigilâncias epidemiológicas municipais e regionais devem estar em alerta para o aparecimento de casos atípicos de varicela ou aglomerados de casos de crianças ou adultos com lesões sugestivas de impetigo, notificando a DIVE e orientando os serviços de saúde sobre a possível mudança de padrão detectada

– As vacinas varicela monovalente e tetraviral não são indicadas para bloqueio de surto de varicela em creches e escolas. Deve-se identificar o número de crianças entre 15 meses e dois anos de idade incompletos que não tiveram varicela e frequentaram a instituição nas últimas quatro semanas, para atualização do esquema vacinal com a vacina tetraviral.

Identificar o número de pessoas com comprometimento imunológico e as gestantes suscetíveis que tiveram contato com os casos e monitorar o aparecimento de casos novos. Após 21 dias sem novos casos, considera-se o surto controlado.

– As crianças com lesões deverão ser afastadas das atividades escolares, permanecendo em casa até que todas as lesões tenham evoluído para crosta, ou após o término da erupção vesicular.

– Em situação de surtos hospitalares com diagnóstico sugestivo de varicela, devem ser adotados os procedimentos descritos na nota técnica conjunta n°06/2012 da Secretaria de Vigilância em Saúde

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