Em reunião, Moisés promete ativação de 205 leitos de UTI no Estado b4m18

Reunião emergencial entre o governador e representantes da Fecam foi realizada na tarde deste sábado; confira o que foi debatido e acordado entre as partes 5e5n2j

Uma reunião emergencial entre o governador Carlos Moisés e representantes da Fecam (Federação Catarinense de Municípios) foi realizada de forma virtual na tarde deste sábado (28).

O objetivo da reunião foi definir medidas conjuntas de combate à Covid-19, para tentar reverter a situação atual da doença no Estado, que de acordo com a última atualização do mapa de risco, conta com 13 regiões em nível gravíssimo.

A principal medida anunciada por Moisés foi o comprometimento em garantir recursos pra ativação de 205 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) que estão desativados em Santa Catarina.

Carlos Moisés e representantes da Fecam realizaram uma reunião virtual na tarde deste sábado (28) – Foto: Arquivo/Mauricio Vieira/Secom/Divulgação/NDCarlos Moisés e representantes da Fecam realizaram uma reunião virtual na tarde deste sábado (28) – Foto: Arquivo/Mauricio Vieira/Secom/Divulgação/ND

“Foi uma reunião em que o governo do Estado chamou os municípios para que eles avaliem o que é necessário agora em cada região. O governador se colocou à disposição para que se houver a necessidade de algumas medidas restritivas que se avalie junto, diferente do que estava acontecendo antes”, explicou a assessoria da Fecam momentos após o fim da reunião.

“O Estado vai prorrogar a Política Hospitalar Catarinense, garantindo o recurso para o pagamento das despesas com a ativação desses leitos de UTI. Vamos reunir esforços para assegurar o que conseguimos até aqui: que nenhum paciente fique sem atendimento. O momento é de nos unirmos novamente para enfrentarmos o atual e grave momento da pandemia no estado”, frisou o governador. O investimento será de R$ 44 milhões.

A reunião, que teve início às 15h30 deste sábado, durou cerca de 1h20. Para o presidente da Fecam, Paulinho Weiss, o objetivo de Moisés foi estreitar a relação com os municípios para os próximos dias, visando a diminuição da curva de contaminados e a ocupação de leitos de UTI no Estado.

Conforme os dados divulgados neste sábado pelo governo de Santa Catarina, o Estado teve um novo recorde de casos de Covid-19 em 24h, com 9.523 em um único boletim epidemiológico.

Além disso, a ocupação de leitos também chegou ao maior número já registrado, com ocupação de 87%. Ou seja, Santa Catarina tem 1.438 leitos ativos, mas 1.253 estão ocupados.

“Tem duas opções: a primeira é aumentar o número de leitos de UTI ativos, nós desabilitamos nos últimos meses 205 leitos, então a proposta é reativá-los, e voltar a capacidade total. O outro foco é justamente diminuir a contaminação, e para isso temos que voltar a ter algumas medidas restritivas”, explica o presidente da Fecam sobre o que foi acordado na reunião.

Embora ita a necessidade de novas restrições, Paulinho Weiss garante que não haverá um novo lockdown em Santa Catarina.

“Não vai ter lockdown em todo o Estado, não existe essa possibilidade. Mas talvez algumas medidas restritivas para diminuir a circulação das pessoas”, afirma.

Aproximação foi de “extrema importância” 112263

O presidente da Fecam ressalta que o diálogo entre o governo estadual e os municípios são cruciais para o combate de uma pandemia.

“O Estado tem a obrigação de pensar a política pública da saúde, principalmente o combate. Mas ele precisa dos municípios lá na ponta para executar as medidas e fazer o papel da fiscalização. Então acho que foi de extrema importância o posicionamento do governo do Estado, e esperamos que essas medidas continuem a ser tomadas em decisões coletivas: Estado, Secretaria de Estado da Saúde, secretarias municipais de saúde e municípios também”, diz Paulinho Weiss.

Convênio com o Instituto Butantan por vacina 185f3s

A parceria entre a Fecam e o Instituto Butantan, responsável por produzir a Coronavac no Brasil, que será oficializada no dia 10 de dezembro em uma nova visita dos membros catarinenses a São Paulo, foi debatida “superficialmente” na reunião deste sábado, segundo o presidente da Fecam.

“Foi dito que os municípios fizeram isso não por confronto ao governo do Estado, mas sim tentando uma outra possibilidade para poder ofertar uma maior quantidade de vacinas à nossa comunidade”, explica Weiss.

No entanto, o termo que será assinado entre as partes não foi abordado na reunião. “Não tivemos ‘’ sobre o tema, e não foi tratado especificamente em relação às vacinas”, conclui o presidente da federação.

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