Os exames realizados no jovem de 28 anos que morreu em Canoinhas, no Planalto Norte de Santa Catarina, no último dia 19 de outubro, confirmaram que ele estava com hantavirose. A causa era investigada após o paciente apresentar sintomas suspeitos de leptospirose e hantavirose, o que acendeu alerta das autoridades por conta da enchente que atingiu o município.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Canoinhas nesta quinta-feira (26). De acordo com a secretária Francieli da Costa Colla, a Secretaria ainda aguarda o resultado dos exames para leptospirose. “É possível uma infecção pelas duas doenças”, afirma.
No Estado de Santa Catarina, a hantavirose possui uma alta taxa de letalidade, em torno de 60%, de acordo com a prefeitura. Por ser uma doença infecciosa aguda grave, pode levar à morte em até 72 horas.
Tanto a hantavirose como a leptospirose são transmitidas pela urina, fezes e saliva de roedores silvestres, e apresentam febre, tosse,dor no corpo, diarreia, dor de cabeça, vômitos e outros sintomas.
Risco de hantavirose aumenta com enchentes 5t4z44
O rapaz morreu no Hospital Santa Cruz, após alagamentos na cidade causados pelas fortes chuvas que atingiram a região. Canoinhas foi uma das cidades castigadas pelas fortes chuvas no Planalto Norte de Santa Catarina, que deixaram centenas de famílias desabrigadas e desalojadas.
Por conta das enchentes, o risco de contaminação por leptospirose, hantavirose e outras doenças transmitidas por água contaminada acendeu alerta nas autoridades.