Febre Oropouche: SC confirma novos casos da doença transmitida pelo maruim e total sobe para 52 3g5g4x

As cidades com mais casos da Febre Oropouche são do Vale do Itajaí; Botuverá com 16 e Luiz Alves com 13 81ql

A Febre Oropouche, que é transmitida pelo maruim, está tendo um aumento no número de casos nas últimas semanas no Estado de Santa Catarina.

Doença infectou paciente no RJ e deixou autoridades em alerta – Foto: Reprodução/Labclasspardini/NDDoença infectou paciente no RJ e deixou autoridades em alerta – Foto: Reprodução/Labclasspardini/ND

Desde o boletim, da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), em maio, teve um aumento de 14 novos casos confirmados.

Ao todo, são 52 casos em 12 municípios de Santa Catarina. A região mais atingida é o Vale do Itajaí.

Veja as cidades e o número de casos da Febre Oropouche 6xx3l

  • Antônio Carlos – 2
  • Benedito Novo – 1
  • Blumenau – 3
  • Botuverá – 16
  • Brusque – 6
  • Corupá – 1
  • Guabiruba – 1
  • Ilhota – 5
  • Luiz Alves – 13
  • Schroeder – 1
  • São Martinho – 1
  • Tijucas – 2

Vale lembrar que os sintomas da Febre Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Conforme a Dive, não existe um tratamento específico, mas o recomendado é que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Picada do Maruim pode causar dor, urticária e vermelhidão – Foto: PMSJ/Reprodução/NDPicada do Maruim pode causar dor, urticária e vermelhidão – Foto: PMSJ/Reprodução/ND

O que é Febre Oropouche 4ypd

A doença é transmitida pelo maruim e popularmente como “febre do maruim”, a Febre Oropouche.

O médico infectologista Amaury Mielle explica como identificar a febre e quais sinais o paciente apresenta ao contraí-la.

Picada do maruim pode causar dor, urticária e vermelhidão – Foto: Reprodução/NDTVPicada do maruim pode causar dor, urticária e vermelhidão – Foto: Reprodução/NDTV

Em entrevista para o Portal ND Mais, Mielle comenta que com a dengue, o exame é feito muito cedo, sendo o período correto para fazê-lo entre o segundo dia do sintoma até o quinto ou sexto.

No sétimo dia, o paciente não apresenta mais o vírus no corpo, por isso que se fizer o teste muito cedo e der negativo, mas ainda apresentar a suspeita da doença, o ideal é repeti-lo para ter o diagnóstico certeiro.

“Agora, quando da negativo mesmo, você está no terceiro ou quarto dia do sintoma, com dor no corpo, febre e mal-estar, faz o teste de oropouche”, explicou.

Infestação maruim Luiz Alves – Foto: Reprodução/NDTV

Conforme o médico, não são todos os laboratórios que realizam a testagem da febre do oropouche, mas provavelmente eles terão um teste chamado RT-PCR.

“É um teste molecular que inclusive fica pronto rápido. É feito a pesquisa direta do material do vírus”, pontuou Mielle.

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