Florianópolis registra surtos ativos da Covid-19 em 13 escolas, um asilo e um órgão público. Os dados constam na sala de situação da Gerência de Vigilância Epidemiológica do município, na plataforma Covidômetro atualizada nessa quinta-feira (9).

A tabela com os dados não informa quais são esses locais com surtos ativos, quantos casos há em cada um e detalhes sobre os infectados. A Secretaria Municipal de Saúde informou ao ND+ que essas informações não podem ser divulgadas.
A plataforma apresenta, apenas, o número de surtos ativos, de encerrados e o total de surtos já registrados até o momento, com a soma dos casos confirmados da Covid-19.
Conforme a tabela, ao todo, a Capital catarinense já registrou surtos de Covid-19 em 53 escolas e 24 ILPIs (Instituições de Longa Permanência de Idosos), somando 581 casos confirmados da doença nesses dois locais.
Um único surto foi registrado em órgão público até o momento, que conta atualmente com quatro pessoas infectadas com o coronavírus.
De acordo com a sala de situação, as instituições de saúde, escolas e ILPIs são obrigadas a notificar surtos de Covid-19 para a Vigilância Epidemiológica.
Já com relação aos demais estabelecimentos, como empresas, bares e restaurantes, a identificação depende das informações readas pelo local.
A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Saúde sobre as ações para conter os surtos ativos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Números da Covid-19 6x6s5x
O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta quinta (9), mostra que Florianópolis tem 1.823 casos ativos da Covid-19. É o segundo maior número em todo o Estado.
A Capital está atrás apenas de ville, com 1.840 infectados e em fase de transmissão da doença. Até agora, Florianópolis já contabilizou 128.951 casos da Covid. Desses, 125.863 se recuperaram. Mais de 1,2 mil pessoas morreram em decorrência da doença.
Vacinação 1132h
Conforme o vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, 95,7% da população vacinável da Capital está com o esquema primário completo. No entanto, somente 50% da população vacinável tomou a dose de reforço.