Em nível gravíssimo há duas semanas, a Grande Florianópolis registrou 5.239 casos de Covid-19 em sete dias. Em 4 de novembro, quando foi divulgado que a região estava no nível mais extremo da classificação, o número de infectados era de 56.631. Já na quarta-feira (11), o total chegou em 61.870 contaminados.

A atualização da matriz de risco foi divulgada pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) na noite de quarta. Além da Grande Florianópolis, a região de Xanxerê também foi classificada em nível gravíssimo.
Para classificar as regiões, a matriz considera quatro itens: evento sentinela, transmissibilidade, monitoramento e a capacidade de atenção.
No primeiro, que avalia o comportamento da pandemia e o número de mortes, a Grande Florianópolis continua com o pior resultado. Entre a última atualização e a de quarta, 41 mortes foram notificadas.
O resultado é superior ao do Planalto Norte, região que concentra o maior número de mortos, mas que no período contabilizou 14 óbitos.
UTIs lotadas 163945
Nos itens transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção, a região é classificada em nível grave em todos. Isso ajuda a entender o cenário enfrentado pelos municípios da Grande Florianópolis.
Nesta quinta-feira (12), a taxa de ocupação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto está em 91%. Dos 190 leitos totais, 158 estão ocupados e 16 indisponíveis.
Em Florianópolis, 1.230 estão infectadas em fase de transmissão do vírus e, segundo o Covidômetro, 51 moradores da Capital estão internados em UTIs em razão da Covid-19.
O Hospital Florianópolis, referência no atendimento de doentes com o vírus, tem apenas três leitos disponíveis para novas internações. A unidade tem capacidade para internação na UTI de 30 pacientes.
Já o Hospital Regional de Biguaçu segue com 100% da ocupação da UTI. Os dez leitos da unidade atendem exclusivamente pacientes graves com a Covid-19. Os dados são do de Leitos SUS, atualizado às 11h desta quinta.