Intervalo de doses de vacinas contra a Covid-19: saiba quanto tempo esperar em cada uma 2w3d3o

Vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac têm períodos diferentes de intervalo para a segunda dose; a vacina da Janssen, por outro lado, é dose única 2x6110

O intervalo de doses das vacinas contra a Covid-19 é um assunto que ganhou repercussão depois do anúncio do Ministério da Saúde em reduzir o tempo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer.

Mas, até o momento, a medida ainda não tem previsão para ser adotada. O ND+ listou os intervalos de doses de todas as vacinas disponíveis para ajudar a esclarecer a atual situação.

Saiba os intervalos entre as doses de cada vacina contra a Covid-19 – Foto: Lucas Sabino/Prefeitura Nova Veneza/NDSaiba os intervalos entre as doses de cada vacina contra a Covid-19 – Foto: Lucas Sabino/Prefeitura Nova Veneza/ND

Pfizer: 12 semanas 4j25u

A vacina fabricada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a alemã BioNTech é a que tem o intervalo mais longo. São 12 semanas entre a aplicação da primeira dose e a segunda, que conclui a imunização.

O intervalo sugerido pelo fabricante é de 21 dias, exatamente como o Ministério da Saúde quer estabelecer. No entanto, este prazo foi estendido pelo Brasil e diversos países com base em pesquisas que apontam que a vacina já produz imunidade na primeira dose.

A controvérsia na redução do prazo é a falta de vacinas dos Estados para conseguir entregar as duas doses para toda a população. Como os critérios e datas ainda não foram definidas pelo governo, as 12 semanas de intervalo seguem valendo em todo o Brasil.

Astrazeneca: 10 semanas 2pr2u

A vacina da Astrazeneca é uma que já ou por mudanças no intervalo de doses. No início de julho, o Estado de Santa Catarina mudou o prazo para 10 semanas.

Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) justificou que a bula do fabricante diz “a segunda injeção pode ser istrada entre 4 e 12 semanas após a primeira injeção”. Ou seja, a segunda dose poderia ser aplicada apenas um mês após a primeira.

Até então, o prazo também era de 12 semanas. Atualmente, portanto, quem recebeu a vacina Astrazeneca em Santa Catarina pode tomar a D2 (segunda dose) 10 semanas depois da primeira.

Coronavac: 28 dias 17551o

Já a Coronavac, que é produzida pelo Instituto Butantan, também requer duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de duas a quatro semanas, segundo a bula, que foi aprovada com autorização de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O intervalo utilizado em todo o Brasil é de 28 dias entre as duas doses.

Janssen: dose única 2u3c2h

Por fim, vale lembrar que a quarta vacina contra a Covid-19 disponível no Brasil, a Janssen, não requer duas doses. É válido ressaltar também que o corpo precisa de cerca de 15 dias após a aplicação da dose para uma resposta imune adequada.

Ministério da Saúde confirmou redução no intervalo de aplicação da Pfizer – Foto: CDC/Unsplash/NDMinistério da Saúde confirmou redução no intervalo de aplicação da Pfizer – Foto: CDC/Unsplash/ND

Redução no intervalo da Pfizer 3x603n

Nesta segunda-feira (26), o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que o intervalo entre as doses da Pfizer será reduzido no país.

O anúncio foi feito pelo secretário a jornalistas, mas não foi informado quando a mudança vai ser posta em prática. “Precisa ver qual é o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai”, disse.

Apesar de dar como certa a redução do intervalo, Cruz afirmou que vai aguardar para saber quantas doses o Brasil receberá da vacina em agosto.

“Vamos conversar com o laboratório para ver qual o cenário do próximo mês de entrega das doses. Além da questão da epidemia, precisamos verificar o cenário de abastecimento”, declarou.

Definição na redução do intervalo da Pfizer depende da chegada de novas doses – Foto: Secom/SC/divulgaçãoDefinição na redução do intervalo da Pfizer depende da chegada de novas doses – Foto: Secom/SC/divulgação

“A gente está só vendo com Conass (Conselho de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), na tripartite, para gente ver qual é a melhor data para diminuir o prazo de três meses para 21 dias. Então, encurtando o prazo ficando o mínimo pontuado pela Pfizer”, falou o secretário-executivo.

A decisão de reduzir o intervalo entre as doses da vacina tem como objetivo conter o avanço da variante indiana do coronavírus, a Delta.

Pesquisa do laboratório francês Pasteur indica que a primeira dose da Pfizer tem uma proteção de apenas 10% contra a variante. Por outro lado, com as duas doses tomadas, a taxa sobe para 95%.

Participe do grupo e receba as principais notícias
na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.
+ Recomendados
+

Coronavírus 3s4k5s

Coronavírus

Pais que recusaram vacina são obrigados a vacinar filhos e pagar multa em SC 6p1ni

Moradores de Schroeder se recusaram a vacinar as crianças sem justificativa médica, segundo o Minist ...

Coronavírus

Covid-19: Dive começa distribuição das vacinas recebidas pelo Ministério da Saúde 496o65

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina começou a distribuição de novas do ...

Coronavírus

Após três meses, Santa Catarina recebe nova remessa de vacinas contra a Covid-19 6n3xw

Desde julho, o Estado não recebia vacinas para o público infantil, enquanto outras doses venceram em ...

Coronavírus

Falta de vacinas: 65% das cidades do Brasil relatam estoque crítico 70m2z

Paulo Alceu: "isso preocupa, pois a falta de vacina é a porta para o retorno de doenças erradicadas. ...

Coronavírus

Santa Catarina registra primeiros casos da nova variante do coronavírus 2l4kf

Santa Catarina confirmou os primeiros casos da nova variante do coronavírus, que foram registrados n ...