O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (21) a inclusão da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. A pasta abriu negociações com o Instituto Butantan, responsável pela produção do imunizante contra a Covid-19, para a aquisição de doses.
Até então, vacinação de crianças contra Covid-19 é feita com o imunizante da Pfizer- Foto: Arquivo/Marcos Porto/Prefeitura de Itajaí/ND
A inclusão ocorre um dia após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância) aprovar o uso da CoronaVac em pessoas de 6 a 17 anos. Foi o segundo imunizante pediátrico autorizado pela agência. O primeiro foi a vacina da Pfizer.
Nesta sexta-feira, em Brasília, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que a pasta oficiou o Instituto Butantan para saber qual o quantitativo disponível para uma possível compra. A instituição de pesquisa respondeu com a disponibilidade de sete milhões de doses.
No entanto, um contrato de compra ainda depende de um levantamento dos estados. Cruz declarou que o Ministério da Saúde vai sondar os estados, pois ainda há em estoques da pasta seis milhões de doses, além de outros três milhões em estoques de diferentes estados.
“A gente vai provocar os estados para que eles nos informem se querem receber CoronaVac ou Pfizer e quanto tem na rede estadual e municipal para que façamos distribuição mais equânime”, disse o secretário executivo. Segundo Cruz, o processo deve ser concluído na próxima semana, a depender do levantamento dos estados.
Em nota, o Instituto Butantan informou que pode ampliar a produção para além dos sete milhões, caso haja interesse por parte do Programa Nacional de Imunizações.
Santa Catarina 186u3z
Nesta quinta-feira (20), a SES (Secretaria de Saúde de Santa Catarina) se manifestou “a favor da inclusão de mais uma vacina no PNI (Plano Nacional de Imunização), de forma a ampliar a oferta de doses”. A SES, entretanto, aguarda posicionamento do Ministério da Saúde – responsável por bater o martelo quando ao plano de imunização.