O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou nesta quarta-feira (23) que o contrato vigente do Ministério da Saúde com fornecedores já contempla a entrega de vacinas atualizadas contra as novas cepas da Covid-19. As informações são da Agência Brasil.

Conforme as informações apuradas pela Agência Brasil, Queiroga comentou em suas redes sociais sobre o assunto. “Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes. As vacinas são efetivas contra as formas graves da doença e óbitos. Por isso, busquem os postos de vacinação”, ressaltou o Ministro.
Nesta terça-feira (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso em caráter emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19, produzidas pelo laboratório Pfizer para proteger contra as subvariantes da Ômicron do novo coronavírus.
De acordo com a Anvisa, a aplicação será como dose de reforço em pessoas a partir de 12 anos, respeitando o prazo de três meses depois da última aplicação do imunizante. “Com aprovação da Anvisa para uso emergencial da versão bivalente da vacina da Pfizer, teremos mais um imunizante à disposição no combate à doença”, disse Queiroga.
Atualmente, a pasta tem um contrato para a compra de 100 milhões de doses da Pfizer a serem entregues a partir deste ano. O acordo firmado prevê o acréscimo de 50 milhões de doses, inclusive imunizantes atualizados ou pediátricos, caso o ministério requisite.
Considerados de segunda geração, os imunizantes bivalentes protegem contra a variante original do novo coronavírus, da Província de Wuhan, na China e também, contra as últimas subvariantes da Ômicron. Essa última é mais transmissível, porém mais branda, com o vírus se concentrando na garganta e não atingindo os pulmões. A variante original é menos contagiosa, porém mais perigosa e mais mortal.
Apelo do Ministro: 241e56
O Ministro Marcelo Queiroga também fez um apelo para que os brasileiros se vacinem contra a Covid-19.“Hoje, a média móvel de novos casos de Covid-19 aumentou 161% nos últimos 14 dias. Não podemos relaxar quando temos as armas contra o vírus. Quase 70 mi não tomaram a 1ª dose de reforço e mais de 32 milhões já poderiam ter tomado a 2ª dose de reforço”, escreveu o ministro.
Conforme informações do Ministério da Saúde, a média móvel de casos subiu 120% na semana de 6 a 11 de novembro em relação à semana anterior. Os óbitos aumentaram 28% na mesma comparação.
No boletim divulgado nesta terça-feira (22), a pasta contabilizou 16.858 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país. De acordo com as secretarias estaduais e municipais de saúde, no mesmo período, foram confirmadas 116 mortes ocasionadas por complicações da doença.