ND+ explica as diferenças entre os sintomas da Covid-19 e Dengue 6h4x11

Como há sintomas semelhantes, reportagem explica como a pessoa pode diferenciar entre uma doença e outra 6x3v6o

Dores no corpo, mal estar e febre. Sintomas que deixaram Josiane extremamente preocupada. Devido à pandemia, Josiane Cidral da Costa logo pensou que tivesse sido infectada pela Covid-19. 

Josiane Cidral da Costa teve dengue confirmada,Josiane Cidral da Costa teve dengue confirmada, mas confessa que os sintomas trouxeram muitas dúvidas – Foto: Reprodução vídeo TV

“É muito confuso essa parte da descoberta. Até eu entender e saber que era dengue e não era Covid a um turbilhão de coisas pela cabeça. A gente fica muito apreensiva”, comenta a moradora de ville. 

A confirmação para dengue veio após ela procurar uma unidade básica de saúde, onde realizou a prova do laço – é um teste rápido que deve ser feito obrigatoriamente em todos os casos de suspeita da doença.

Josiane foi encaminhada também à Vigilância Epidemiológica para fazer o exame de sangue. Foram duas semanas difíceis convivendo com os sintomas.

Ela iniciou com muita dor na cabeça e na nuca e depois veio a dor no corpo, muita dor no corpo, na lombar na parte de trás das costas muito forte, dor de cabeça, depois de três dias veio uma febre muito forte de madrugada. Dali para frente, dor de cabeça e dores no corpo. 

Existem quatro tipos de vírus da dengue e eles pertencem à mesma família de vírus que causa a febre amarela também transmitida por mosquito.

Segundo o médico infectologista Luiz Henrique Melo, responsável pela Vigilância Epidemiológica de ville, entre as doenças virais, os sintomas são muito semelhantes e podem confundir as pessoas. Por isso, o diagnóstico médico é fundamental.

“O que ajuda a caracterizar mais e ajuda diferenciar mais a dengue é a dor atrás do olho que é bem característica e também a erupção cutânea, uma lesão de pele que é bastante frequente na dengue.  Já febre e dor muscular são muito semelhantes nas duas. Porém, é muito fácil confundir”, ite o infectologista. 

Sintomas do novo coronavírus 1k6g1f

Tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de olfato, alteração do paladar, distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia), cansaço, diminuição do apetite e dispnéia ( falta de ar).

Por isso, quando a pessoa tiver sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, será feito teste para Covid. Se for descartada, daí serão feitos outros diagnósticos. 

ville é a cidade catarinense com maior número de infectados por dengue, com 200 casos confirmados neste ano até o momento. O que também chama atenção é o aumento expressivo dos focos ativos em relação ao ano ado. Em janeiro de 2020, eram 635 focos, mas em janeiro deste ano ou para 1.428, um aumento de 124%.

Em fevereiro do ano ado, ville tinha 978 focos ativos, e este ano 1.823 casos,  86% a mais.

“Dobrando o número de focos ativos, nós temos maior possibilidade de ampliar a dinâmica da pandemia. Nos preocupa o fato de estarmos com a demanda bastante sufocada no sistema de saúde e a vinda de dengue grave, dengue hemorrágica. Isso vai piorar uma situação que já está bastante delicada no momento atual”, alerta Luiz Henrique Melo.

Médico infectologista Luiz Henrique Melo – Foto: Reprodução vídeo TVMédico infectologista Luiz Henrique Melo – Foto: Reprodução vídeo TV

Os bairros com maior incidência do mosquito transmissor da dengue são Itaum, Petrópolis, Floresta, Guanabara e Bucarein, todos eles na zona Sul.

Mais do que lidar com sintomas graves da doença, contrair a dengue neste momento significa também um imenso prejuízo para o sistema público de saúde de ville. Com unidades de pronto atendimento e hospital sobrecarregados por conta da pandemia da Covid-19, combater a dengue é obrigação de todos nós.

“Qualquer aumento de volume de atendimento em hospital agora vai ser difícil de ser compensado. E a dengue, provavelmente este ano, terá um número maior de casos se não houver controle, porque estamos na segunda epidemia com dois vírus distintos circulando e em Santa Catarina a tem um terceiro ainda. Isso significa que quem ainda não teve tem mais oportunidade de ter e quem já teve pode pegar novamente o vírus diferente e, quando isso acontece, nós temos as formas graves, a chamada dengue hemorrágica”,  conclui o infectologista. 

*Com informações de Maikon Costa, repórter da NDTV Record ville

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