Danilo de Campos, personal trainer de 31 anos, faleceu inesperadamente de um infarto agudo do miocárdio na cidade de Ponta Grossa. Ele era conhecido por sua vida saudável, mas relatou um mal-estar no estômago horas antes de morrer.
Em uma entrevista exclusiva ao portal ND Mais, o cardiologista e diretor técnico da UTI da SOS cardio, Fernando Aranha, explorou os detalhes do infarto, uma condição cardiovascular que demanda atenção imediata.
O que é infarto agudo do miocárdio? 6qgr
Segundo Aranha, o infarto ocorre quando o músculo cardíaco deixa de receber sangue oxigenado devido à obstrução nas artérias coronárias, responsáveis por irrigar o coração.
“Essa interrupção súbita do fluxo sanguíneo, muitas vezes causada por um coágulo, desencadeia o infarto, uma situação que pode evoluir silenciosamente ao longo de anos”, explica o cardiologista.
No que diz respeito aos fatores de risco, o cigarro é destacado como um histórico influente. Diabetes, hipertensão e problemas metabólicos associados à alimentação inadequada também são considerados riscos significativos.
Além disso, a predisposição genética desempenha um papel crucial, com famílias que têm histórico de infartos apresentando maior vulnerabilidade.
Exercício físico faz mal? j5g1h
Questionado sobre a relação entre atividade física intensa e o risco de doenças cardíacas, o Dr. Aranha ressalta que “embora o sedentarismo seja um fator de risco, evidências indicam que o excesso de exercícios também pode aumentar a probabilidade de problemas cardíacos”.
Como identificar um infarto? i6h14
Identificar um infarto agudo do miocárdio pode ser desafiador, pois os sintomas variam. Dor no peito, sudorese, náuseas e falta de ar são comuns, mas em alguns casos, os sinais podem ser atípicos, como desconforto na barriga.
A falta de consciência sobre esses sinais pode levar a atrasos cruciais no tratamento, onde o tempo é essencial para preservar o músculo cardíaco e salvar vidas.
Histórico familiar 1j33j
Ao abordar a genética, Aranha destaca a importância da história familiar na avaliação de riscos.
Embora testes genéticos estejam em desenvolvimento, a história familiar continua sendo uma ferramenta vital para determinar o nível de precaução necessário em avaliações médicas preventivas.
O controle efetivo dos fatores de risco associados ao infarto agudo do miocárdio, como diabetes, hipertensão, e alterações inflamatórias e metabólicas, revela-se de suma importância na prevenção dessa grave condição cardíaca.
Conforme ressaltado pelo Dr. Aranha, a diminuição do consumo de cigarros, juntamente com uma atenção especial à resistência à insulina, alimentação saudável e manejo adequado da pressão arterial, desempenham papéis cruciais na redução do risco cardiovascular.