A apresentadora do reality A Fazenda, Adriane Galisteu, contou sofrer com uma doença autoimune que, segundo ela, já causou a perda de cerca de 60% da sua audição. Otosclerose provoca perda auditiva progressiva e condição é ligada a fatores genéticos.
Adriane Galisteu, de 51 anos, contou que recebeu diagnóstico de doença autoimune há poucos meses – Foto: Instagram @galisteuoficial/Reprodução/NDOtosclerose causa perda da audição 695k31
Em entrevista ao PodCringe, do programa Domingo Espetacular, da Record TV, Adriane Galisteu afirmou que ainda não encontrou um médico especialista na área, para ajudar no acompanhamento da doença.
“Eu já estou com a audição bem menor. É uma doença horrível. Ainda estou procurando um médico que seja especialista nesse assunto para falar sobre isso. Eu devo ter perdido uns 60% da minha audição já”, explica a apresentadora.
O que é a doença 1t4n46
A otosclerose é uma doença que consiste na formação inadequada do tecido ósseo, que fica endurecido, e interfere na condução das vibrações e, consequentemente, provocando a perda gradativa da audição.
A parte média do ouvido é formada por três ossos: martelo, estribo e bigorna. Juntos, eles se ligam ao tímpano, fazendo vibrações seguindo as ondas sonoras – o que permite a audição.
Os principais sintomas da otosclerose são:
- Zumbido nos ouvidos;
- Perda gradual da audição – em um ou nos dois ouvidos;
- Tontura;
- Problemas de equilíbrio.
Apresentadora do reality A Fazenda revelou ter perdido parte considerável da audição – Foto: R7/Reprodução/NDCausas 3h43t
A doença é considerada de caráter hereditário e genético, e costuma apresentar agravamento a partir dos 50 anos.
Além disso, infecções por vírus, traumatismos, distúrbios metabólicos, hormonais, vasculares e autoimunes também são considerados fatores de risco para o desencadeamento da otosclerose.
Doença evolui gradativamente e provoca surdez – Foto: Getty Images/iStockphoto/NDDiagnóstico e tratamento 11244h
O diagnóstico da doença ocorre através da avaliação clínica e de exames como audiometria tonal, timpanometria e a tomografia computadorizada. Os resultados ajudam a identificar o estágio do paciente e as alternativas de acompanhamento.
Apesar de não ter cura definitiva, existem tratamentos que podem ajudar a reduzir os sintomas e atrasar o desenvolvimento da otosclerose, como a prescrição de medicamentos, uso de aparelhos auditivos e os procedimentos cirúrgicos.
