Florianópolis já atingiu os 32°C nos termômetros nesta terça-feira (9), e um dado ilustra algo surpreendente sobre o calor: o aumento de casos de pedras nos rins. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o número de diagnósticos aumenta surpreendentemente 30% durante o período.

O médico urologista Marcelo Schneider Goulart, do Hospital Baía Sul, explica que esse fenômeno está principalmente ligado às características da estação mais quente do ano.
“A principal causa para o aumento de pedras nos rins durante essa época do ano está na desidratação. Com o calor intenso, as pessoas tendem a perder mais líquidos e, se não houver uma hidratação adequada, a urina fica mais concentrada com minerais, facilitando a formação de cálculos renais. As mudanças nos hábitos alimentares e nas atividades físicas durante o verão, como o aumento do consumo de alimentos ricos em sal e proteínas, também contribuem para aumento do risco”, explica o médico.
Para prevenir a formação de pedras nos rins, a hidratação é a chave principal. O médico destaca a importância de beber bastante água, especialmente em climas quentes, para diluir a urina.
Além disso, uma dieta balanceada, com menos sal e proteínas animais, e o consumo de mais frutas e vegetais são recomendados. Manter um peso saudável e evitar o sedentarismo também são práticas indicadas para evitar o problema.
Sintomas de pedras nos rins 2765
Os sintomas das pedras nos rins incluem dor intensa na lateral ou nas costas, abaixo das costelas, dor ao urinar, urina turva ou com sangue, náuseas, vômitos e necessidade frequente de urinar.
O profissional relembra que é crucial buscar atendimento médico imediatamente se esses sintomas aparecerem, especialmente quando acompanhados de sinais de infecção como febre e calafrios, destaca o urologista.
Alguns grupos de pessoas estão mais propensos a desenvolver pedras nos rins, como homens entre 30 e 60 anos, e indivíduos com histórico familiar de cálculo renal. Outras condições médicas, como obesidade e distúrbios metabólicos, também podem aumentar o risco.
O tratamento varia conforme o tamanho e tipo da pedra no rim, podendo incluir a istração de medicamentos para aliviar a dor, facilitar a agem da pedra ou, em casos mais sérios, procedimentos cirúrgicos. A busca por assistência médica é fundamental para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz.
O aumento dos casos de pedras nos rins no verão serve como lembrete sobre a necessidade de cuidados com a saúde, especialmente em relação à hidratação e alimentação. A conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar o desconforto e os riscos associados a essa condição, conclui o médico.